Germain Kambinga apela a um referendo para prolongar o mandato presidencial na RDC: Debate intenso sobre o futuro político do país

Germain Kambinga pede referendo para prolongar o mandato presidencial na RDC

O partido político “Le Centre”, liderado por Germain Kambinga, fez recentemente uma exigência ousada. Durante uma conferência de imprensa realizada em Kinshasa, Kambinga apelou ao Presidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, para iniciar um referendo para prolongar o mandato presidencial de 5 para 7 anos. Esta proposta surpreendente, que visa passar para a 4ª República, suscitou debates acesos na sociedade congolesa.

Segundo Kambinga, esta alteração constitucional é um imperativo que requer uma forte vontade política. Ele acredita que a forte legitimidade de que goza o Presidente Tshisekedi após a sua reeleição oferece uma oportunidade única para oferecer um segundo fôlego ao Congo no caminho para a sua emergência.

A transição para a 4ª República e a extensão do mandato presidencial, no entanto, levantam questões e preocupações entre a população congolesa. Alguns vêem isto como uma tentativa de fortalecer o poder existente e prolongar a duração do mandato presidencial sem justificação real. Outros temem que isso ponha em causa os princípios democráticos e os limites do poder executivo.

Além da modificação do mandato presidencial, Germain Kambinga referiu ainda outras prioridades para o segundo mandato de Félix Tshisekedi. Estas incluem o método de votação para líderes a diferentes níveis, o financiamento e organização de eleições, bem como a democratização dos partidos políticos.

Este pedido de prorrogação do mandato presidencial suscita debates acesos na sociedade congolesa. Os apoiantes vêem isto como uma oportunidade para proporcionar estabilidade política e permitir ao Presidente Tshisekedi levar a cabo a sua agenda de desenvolvimento. Os críticos, por sua vez, temem um fortalecimento do poder existente e um possível deslizamento rumo a uma presidência vitalícia.

O debate sobre a extensão do mandato presidencial na RDC está, portanto, aberto. Provoca reacções apaixonadas e levanta questões sobre a democracia, a estabilidade política e as aspirações do povo congolês. Só o tempo nos dirá qual será a decisão final e qual o impacto que terá no país e nos seus cidadãos.

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