A insegurança persistente na região do território Djugu, na República Democrática do Congo, continua a suscitar profunda preocupação face à violência mortal perpetrada pelos milicianos da CODECO. Na verdade, os recentes ataques que custaram a vida a cerca de trinta pessoas no espaço de três dias sublinham a crueldade e a brutalidade destes grupos armados que operam com total impunidade.
Relatos de líderes comunitários locais falam de massacres de rara barbárie, revelando atos de violência de incrível selvageria. Queimar vivos quinze civis, incluindo mulheres e uma criança de catorze dias, é um crime abominável que atesta a extrema brutalidade dos milicianos do CODECO. Estas atrocidades não podem ficar impunes e sublinham a urgência de uma intervenção eficaz para pôr fim a estes abusos.
As aldeias de Andisa, Buraki, Wazabo e Dragi têm sido palco de cenas de terror onde a população civil é alvo indiscriminadamente, mergulhando a região num clima permanente de medo e angústia. Os residentes vivem em constante terror, incerteza e a ameaça iminente de um ataque mortal que pode ocorrer a qualquer momento.
Perante esta escalada de violência, as autoridades locais lançam um apelo urgente ao Governo para reforçar a presença militar na área e restaurar a autoridade do Estado. É imperativo implementar medidas urgentes para localizar os milicianos do CODECO, neutralizá-los e garantir a segurança das populações civis que são feitas reféns por estes grupos armados.
A comunidade internacional não pode ficar indiferente a estas atrocidades e deve prestar um apoio acrescido para pôr fim a esta espiral de violência que está a dilacerar a região de Djugu. É necessário coordenar os esforços dos intervenientes locais, das forças de segurança e das organizações humanitárias para proteger os civis, garantir o acesso à ajuda humanitária e restaurar a paz e a estabilidade nesta região assolada por conflitos.
Em última análise, a luta contra as milícias armadas na região de Djugu exige uma mobilização concertada, uma acção resoluta e medidas concretas para pôr fim a esta violência inaceitável e estabelecer um clima de segurança e estabilidade conducente ao desenvolvimento e ao bem-estar das populações locais. É hora de agir com determinação e empenho para pôr fim a esta tragédia humana que continua no território de Djugu.