Numa recente conferência de imprensa em Calabar, o Chefe do Serviço de Estado (HoS), Dr. Innocent Eteng, abordou uma questão preocupante: o elevado custo dos salários dos funcionários públicos. O Governador Bassey Otu manifestou preocupação com este encargo financeiro significativo imposto pelo elevado número de funcionários públicos, complicando assim o financiamento de outros projectos prioritários.
Com uma força de trabalho total de 56.358 funcionários, o sistema salarial do Estado foi descrito como “inflacionado por diversas infrações” pelo Chefe do Serviço. Detalhando a distribuição desses funcionários, descobrimos que o Conselho Estadual de Educação Básica (SUBEB) tem 14.328 membros, enquanto a Agência de Desenvolvimento da Atenção Básica à Saúde tem 2.812. A Função Pública do Estado, por sua vez, lista 22.526 pensionistas, entre outros.
Para remediar esta situação, o governo anunciou uma operação de limpeza da folha de pagamento, supervisionada pelo Chefe de Serviço e pelo Tesoureiro Geral. Os Secretários Gerais dos ministérios foram instruídos a submeter as suas listas nominais para reconciliação. No entanto, até à data, apenas nove dos 32 ministérios cumpriram esta directiva, o que significa que mais de metade dos funcionários não receberão os seus salários em Março.
O Chefe de Departamento sublinhou que as irregularidades na folha de pagamento podem explicar os atrasos no pagamento de alguns funcionários, convidando-os a regularizar a sua situação junto do seu gabinete. Essa limpeza da folha salarial ocorre após acusações de inflacionamento de despesas salariais feitas por ex-funcionários administrativos.
Além disso, o governo está empenhado em dar prioridade aos salários dos funcionários públicos, bem como aos pagamentos em atraso das pensões. Apesar dos desafios financeiros encontrados, este esforço de transparência e eficiência demonstra o desejo da administração de garantir uma gestão financeira sólida e equitativa para todos os funcionários do Estado.