Num mundo onde a igualdade de género e a saúde materna são questões cruciais, a República Democrática do Congo está empenhada em acelerar a redução das mortes maternas e neonatais evitáveis. É neste contexto que se realizou em Kinshasa um fórum para mulheres líderes, sob a liderança da primeira-dama, Denise Nyakeru Tshisekedi.
De 26 a 28 de março de 2024, mulheres de diversas origens reuniram-se para desenvolver estratégias para promover a saúde materna e neonatal, a igualdade de género e o empoderamento das mulheres na RDC. Esta iniciativa, lançada em colaboração com o governo e parceiros como o UNFPA, visa oferecer a todas as mulheres congolesas a oportunidade de dar à luz em condições óptimas e de viver com boa saúde.
No seu discurso de abertura, a representante do UNFPA na RDC, Suzanne Mandong, sublinhou a importância de tornar cada nascimento uma experiência alegre e não trágica. Por seu lado, a primeira-dama Denise Nyakeru Tshisekedi recordou os objectivos de desenvolvimento sustentável definidos pelo país, em particular a redução da taxa de mortalidade materna até 2030. Instou os participantes a proporem acções concretas para fortalecer o sistema de saúde, promover a educação das mulheres e pôr fim à discriminação e à violência com base no género.
Sob o tema “As mulheres líderes comprometem-se a acelerar o progresso no sentido da redução das mortes maternas e neonatais evitáveis para um desenvolvimento sustentável e equitativo”, este fórum suscita grandes esperanças. Espera-se que uma declaração final, conhecida como “Declaração de Kinshasa”, sirva como um guia prático para reduzir a taxa de mortalidade materna e infantil na RDC.
Neste período de mobilização pela saúde e pela igualdade de género, a acção das mulheres líderes na República Democrática do Congo é um passo significativo para um futuro melhor e mais justo para todos.