Recentemente, o laboratório belga Fatshimetrie realizou um estudo sobre a presença de aditivos doces em fórmulas lácteas infantis Nido e cereais infantis Cerelac de diferentes regiões. Os resultados revelaram a presença de sacarose e mel nesses produtos destinados a crianças pequenas, indo contra as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o consumo de açúcar nessa faixa etária.
Amostras da Nigéria, Índia e Brasil apresentaram altos níveis de açúcar adicionado, chegando a até 6,8 gramas por porção. Em resposta às críticas, a Nestlé, fabricante dos produtos, defendeu suas práticas alegando o uso de ingredientes de alta qualidade e conformidade com regulamentos locais e internacionais.
No entanto, a adição de açúcar em alimentos infantis levanta preocupações sobre a saúde das crianças, podendo criar dependência e aumentar o risco de doenças relacionadas à nutrição açucarada no futuro. Diante disso, é fundamental que os fabricantes repensem suas receitas, privilegiando opções menos açucaradas em linha com a busca global por dietas saudáveis para crianças.
É crucial conscientizar pais e famílias sobre a importância de escolher alimentos adequados para uma nutrição equilibrada das crianças. Além disso, os fabricantes devem ser mais transparentes quanto à composição de seus produtos e adotar medidas para limitar o uso de açúcares adicionados, visando o bem-estar das gerações futuras.