Debate animado sobre a adjudicação de contratos em Kinshasa

A economia congolesa está gerando um debate intenso após a recente recomendação de 25 empresas pela Autoridade Reguladora para a Subcontratação no Sector Privado (ARSP) para grandes contratos, incluindo com a Tenke Fungurume Mining (TFM). A designação dessas empresas provocou diversas reações, principalmente da Federação das Empresas Congolesas da província de Lualaba.

O presidente da FEC de Lualaba, Germain Mpungwe, criticou veemente o fato de que 80% das empresas recomendadas não estejam registradas na Federação das Empresas Congolesas. Essa observação levantou questões essenciais sobre transparência e justiça na seleção de empresas locais para contratos importantes.

Durante uma reunião em Kolwezi com chefes de empresas subcontratantes locais, Germain Mpungwe expressou a frustração da organização com essa situação. Ele destacou as perdas financeiras evidentes para as empresas membros da FEC de Lualaba, que foram excluídas dessas oportunidades comerciais significativas.

Ao ser questionado pela Rádio Top Congo, Germain Mpungwe enfatizou a necessidade de compreender os critérios de seleção das empresas recomendadas pela ARSP. Ele também ressaltou a falta de consideração pelas empresas locais, lamentando que a maioria das entidades designadas não seja afiliada à FEC de Lualaba.

A FEC de Lualaba pretende elaborar um memorando para transmitir suas preocupações à ARSP, visando ressaltar a importância da colaboração entre autoridades reguladoras e empresas locais para promover um desenvolvimento equitativo e sustentável.

É crucial assegurar justiça e transparência na concessão de contratos e oportunidades comerciais às empresas locais. Isso destaca a importância da boa governança e colaboração entre as partes interessadas para promover um ambiente de negócios justo e propício ao desenvolvimento econômico.

Além disso, um artigo externo sobre o mesmo assunto pode ser encontrado [aqui](https://zoom-eco.net/a-la-une/rdc-affaire-marches-de-sous-traitance-a-tfm-la-fec-lualaba-deplore-la-marginalisation-des-societes-locales/).

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