“Lançamento histórico: Congo torna-se exportador de gás natural liquefeito em África”

Imagem do lançamento da produção de gás natural liquefeito no Congo

O Congo tornou-se terça-feira o último exportador de gás natural liquefeito de África ao iniciar a produção do seu primeiro navio de carga, um ano após o lançamento do projecto Congo LNG pela empresa italiana ENI em colaboração com parceiros locais.

O primeiro navio cargueiro carregado com GNL irá para a planta italiana de regaseificação na cidade toscana de Piombino nos próximos dias, disse a ENI em comunicado.

“Com este primeiro navio de carga, a República do Congo junta-se ao grupo de países exportadores de GNL, abrindo oportunidades de crescimento económico e ao mesmo tempo contribuindo para o equilíbrio energético global”, afirmou a ENI.

A ENI e os seus parceiros partilharam trabalho, conhecimento e tecnologia, “garantindo receitas adicionais para o país e contribuindo ao mesmo tempo para a segurança energética da Europa”, disse o CEO Claudio Descalzi num comunicado.

O projeto terá capacidade anual de 4,5 bilhões de metros cúbicos de gás natural, utilizado para aquecimento de residências e empresas. É formado quando o gás é resfriado a cerca de -162°C para armazenamento e transporte seguros em navios especialmente projetados.

A Europa tem procurado novas fontes de energia desde que decidiu cortar o fornecimento da Rússia após a invasão massiva da Ucrânia, há dois anos. As vendas de gás russo no exterior caíram 40% desde a invasão, segundo o think tank ISPI.

Esta notícia sobre o lançamento da produção de gás natural liquefeito no Congo abre novas perspectivas para o país e contribui para a diversificação das fontes de energia na Europa. Um passo importante para um futuro energético mais sustentável e seguro para todos.

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