Enquanto os combates entre o exército congolês e o grupo armado M23 se intensificam na região de Sake, a cidade está gradualmente a esvaziar-se dos seus habitantes. Os incessantes bombardeamentos estão a obrigar as populações a fugir para locais mais seguros, como a cidade de Goma. A perda de vidas e os feridos estão a aumentar, agravando assim a crise humanitária na região. O sacerdote do Saquê, Padre Faustin Mbara, lançou um grito de alarme, descrevendo uma situação muito preocupante.
A situação é tão crítica que o Padre Mbara apela à comunidade internacional para uma intervenção imediata para evitar uma catástrofe humanitária iminente. Ele também convida os cristãos de todo o mundo a rezar pelo retorno da tão necessária paz à região, para que a população possa continuar as suas atividades com serenidade.
Os confrontos entre o exército congolês e o M23, apoiado pelo Ruanda segundo algumas fontes, continuam a abalar a região de Goma, capital da província do Kivu do Norte. Realizaram-se manifestações em Kinshasa e Lubumbashi para denunciar esta espiral de violência que persiste há décadas. Os manifestantes apontaram o dedo à MONUSCO, a missão da ONU na RDC, bem como aos países ocidentais suspeitos de apoiar o Ruanda neste conflito regional.
A urgência da situação na região oriental da RDC exige não só as autoridades locais, mas também a comunidade internacional. É imperativo encontrar soluções duradouras para pôr fim a esta violência e permitir que as populações recuperem a paz e a estabilidade de que tanto necessitam.