Título: A tensão aumenta em Conacri: Conflitos durante uma greve geral na Guiné
Na capital guineense, Conacri, um dia de greve geral degenerou em confrontos entre jovens da rota Le Prince e a polícia, aumentando o receio de um elevado número de vítimas. Dois jovens já perderam a vida e outros dois lutam pela sua sobrevivência, marcando uma viragem trágica nesta crise social.
Os bairros de Bambeto, Wanindara e Hamdallaye foram palco de violência, com manifestações que se transformaram em confrontos. Entre as vítimas está uma estudante de 18 anos, Mamadi Keïta, baleada no peito durante os confrontos em Sonfonia. Abdoulaye Touré, outro jovem, também sucumbiu aos ferimentos em Hamdallaye, mergulhando a cidade na tristeza e na preocupação.
Entretanto, o centro empresarial de Conacri, Kaloum, parecia invulgarmente calmo, apesar da agitação noutros bairros. A greve geral, apoiada pelos sindicatos de sectores-chave da economia guineense, visa obter a libertação do líder do sindicato de imprensa, actualmente preso, bem como uma queda significativa dos preços dos bens alimentares essenciais.
Apesar das tentativas de mediação, o diálogo entre os sindicatos e as autoridades permanece paralisado. Este impasse aumenta as tensões e realça a necessidade de uma resolução pacífica da crise para evitar mais perdas humanas e económicas.
O dia da greve geral em Conacri, na Guiné, destacou as profundas tensões sociais e as reivindicações legítimas dos trabalhadores. Num país assolado por desafios económicos e políticos, é crucial encontrar soluções inclusivas e sustentáveis para satisfazer as necessidades e aspirações do povo guineense.