A cimeira extraordinária da CEDEAO realizada em Abuja em 24 de Fevereiro de 2024 foi uma oportunidade para os onze países membros activos discutirem várias questões cruciais. Entre as principais questões discutidas nesta reunião estiveram o levantamento das sanções contra o Níger na sequência do golpe do ano anterior e a detenção do Presidente Bazoum, bem como o recente anúncio da saída imediata do Burkina Faso da CEDEAO, Faso, Mali e Níger.
A situação no Senegal, embora vagamente na agenda, também levantou questões, tal como a declaração do General Yakubu Gowon apelando à unidade dentro da CEDEAO. Os líderes tiveram, portanto, a difícil tarefa de redigir um comunicado final que influenciaria o futuro da organização regional.
O caso de Mohamed Bazoum, ainda detido, foi discutido, com uma carta dos seus advogados solicitando a sua libertação. Apesar de uma decisão judicial a seu favor, o regime militar ainda não libertou o presidente nigerino. Além disso, o Níger anunciou recentemente a sua saída da CEDEAO, mas isso não o exime das suas responsabilidades perante as decisões do Tribunal de Justiça.
Por último, a situação política no Senegal, em particular a presença de Macky Sall, foi discutida durante a cimeira, na sequência dos apelos à unidade lançados pelo General Yakubu Gowon. Os líderes da CEDEAO foram convidados a participar em discussões francas e sinceras sobre esta questão.
Em suma, esta cimeira extraordinária da CEDEAO levantou questões importantes para a organização regional, destacando a necessidade de uma unidade e cooperação reforçadas entre os países membros para enfrentar os desafios actuais.