O cenário político da República Democrática do Congo foi abalado por um anúncio inesperado esta terça-feira, 20 de fevereiro de 2024: o primeiro-ministro Jean-Michel Sama Lukonde apresentou a sua demissão ao presidente Félix-Antoine Tshisekedi. Esta decisão surge no cumprimento da legislação em vigor, oito dias após a validação do seu mandato como deputado nacional eleito na região de Kasenga.
Esta demissão tem grandes repercussões, uma vez que conduz automaticamente à dissolução de todo o governo em vigor. Com efeito, os 39 membros do governo Sama II, eleitos deputados durante as recentes eleições, são forçados a abandonar os seus cargos.
Jean-Michel Sama Lukonde, 46 anos, ocupava o cargo de Primeiro-Ministro desde 15 de fevereiro de 2021, sucedendo a Sylvestre Ilunga Ilunkamba após a dissolução da coligação FCC-CACH. Durante os seus três anos e cinco dias de mandato, participou em 125 Conselhos de Ministros.
Esta demissão abre uma nova página na história política do Congo, deixando espaço para questões sobre os próximos rumos do país. Os desafios a enfrentar são numerosos e a escolha do sucessor de Jean-Michel Sama Lukonde promete ser crucial para o futuro político da nação.
Esta saída inesperada também levanta questões sobre as razões que levaram o Primeiro-Ministro a tomar tal decisão. Os próximos dias prometem ser cheios de reviravoltas e especulações sobre os desenvolvimentos futuros no seio do governo congolês.