Em 25 de maio, 2023 foi designado por alguns como o “Dia da Destruição”, despertando preocupações nas populações on -line, alimentadas por previsões alarmistas de terremotos. Diante desse aumento do medo, o professor Ashraf Shaker, diretor do Departamento de Astronomia do Instituto Nacional de Pesquisa em Astronomia e Geofísica (NRIAG), desejava esclarecer a situação durante uma entrevista transmitida no programa “Hadrat al-Mowaten”.
Shaker rejeitou a idéia de que o alinhamento dos planetas poderia ter uma influência nos terremotos na Terra. Ele sublinhou uma realidade científica: a distância entre nosso planeta e as estrelas, por exemplo, o sol, sendo quatro anos -luz, é impossível que eventos astronômicos imediatos tenham um impacto direto em nosso globo. Tais palavras, embora com base em bases científicas, devem incentivar a reflexão sobre nossa relação com informações e medo em caso de crise.
Paralelamente, o professor Salah al-Hadidi, especialista em sismologia em Nriag, também deplorou as consequências dessa desinformação, em particular, apontando para o pesquisador holandês Frank HoogerBeets, cujas previsões sobre movimentos sísmicos circulavam em grande parte nas redes sociais desde o terremoto de Türniaye. Hadidi chamou essas profecias como “alarmistas” e “paranóides”, indicando que eles haviam gerado proxificamente um medo de medo entre a população egípcia.
Historicamente, os terremotos do Mediterrâneo não são novos, e sua ocorrência variou em intensidade e impacto nas regiões vizinhas, incluindo o Egito. Eventos anteriores mostraram que, embora existam tremores, seu escopo destrutivo permanece em muitos casos moderados. Isso levanta questões mais amplas sobre a maneira como a ciência e a psicologia humanas interagem quando se trata de entender os fenômenos naturais, geralmente percebidos como imprevisíveis.
O papel dos cientistas e órgãos de pesquisa no gerenciamento de informações é fundamental, principalmente em um contexto em que as redes sociais podem exacerbar os medos coletivos. Que estratégias poderiam ser implementadas para garantir uma disseminação precisa e atenciosa dos dados científicos? Instituições e NRIAG agora são confrontadas com a necessidade de educar o público, não apenas sobre fenômenos naturais, mas também sobre os riscos ligados a informações maliciosas ou enganosas.
Em conclusão, a situação atual nos desafia a importância da educação científica e da comunicação de riscos. A necessidade de uma abordagem equilibrada entre ciência, educação e informação é ainda mais crucial em um mundo onde a voz da racionalidade pode ser impressionada com a de emoção. Como as instituições podem se preparar melhor para gerenciar a desinformação, ao mesmo tempo em que fortalece a confiança do público na ciência? A resposta a essas perguntas pode contribuir para uma empresa mais bem informada, capaz de enfrentar serenamente a incerteza natural que envolve eventos sísmicos.