O monsenhor Willy Wishiya esclarece o status da 57ª comunidade presbiteriana, enfatizando a ausência de um vínculo com o CPRA em Kasai-Western.

Em um contexto em que as relações entre diferentes comunidades religiosas podem causar tensões, as declarações recentes do monsenhor Willy Wishiya Bakatushipa sobre a comunidade presbiteriana 57ᵉ em Kasai-Western, levantando questões importantes sobre a legitimidade e identidade de entidades religiosas dentro da Igreja de Cristo no Congo. Ao esclarecer o status histórico e legal de sua comunidade, o monsenhor Wishiya inscreve o debate em uma estrutura, tanto legal quanto social, chamando a atenção para as implicações do reconhecimento dos respectivos papéis do 57ᵉ CPKOK e da comunidade presbiteriana reformada na África (CPRA). Esse desenvolvimento destaca a necessidade de uma reflexão aprofundada sobre a governança das instituições religiosas e as questões educacionais que resultam dela, apesar de pedir um diálogo construtivo que possa reunir as diferentes perspectivas dessa região.
** Análise da Declaração do Monsenhor Willy Wishiya Bakatushipa sobre o status do 57ᵉ CPKOK e da CPRA: esclarecimentos e implicações **

O debate em torno da legitimidade e identidade das diferentes comunidades religiosas da Igreja de Cristo no Congo (ECC) leva um ponto de virada significativo com as declarações recentes do monsenhor Willy Wishiya Bakatushipa, representante legal da comunidade prresbiteriana 57ᵉ em Kasai-Western (CPKOK). Através de uma atualização que visa ser legal e histórica, traz esclarecimentos sobre a percepção de um conflito entre sua comunidade e a comunidade presbiteriana reformada na África (CPRA).

### contexto histórico e legal

Monsenhor Wishiya lembra que o 57ᵉ CPKOK foi fundado em 1981 pelo arcebispo Pierre Bakatushipa Katombe e obteve reconhecimento legal em 1991 por ordem presidencial. Essa base legal é particularmente importante em um país onde questões de legitimidade e reconhecimento podem ter repercussões significativas sobre o funcionamento das comunidades.

Ele descreve uma tentativa de modificar o nome de sua comunidade por um decreto ministerial em 2011, alegando que não seguiu os procedimentos legais necessários. Ao enfatizar que apenas um ato da Assembléia Geral do CPKOK pode autorizar esse tipo de mudança, o Monsenhor Wishiya apresenta um argumento que merece ser considerado dentro da estrutura das regras que governam as instituições religiosas no Congo. Essa discussão levanta questões cruciais sobre a governança das igrejas e o procedimento na tomada de decisão.

### em acusações de conflito

Sua afirmação de não reconhecer nenhum conflito com o CPRA está preocupada em preservar a unidade de sua comunidade e em esclarecer sua posição diante das acusações de legitimidade. Para ele, é essencial manter uma distinção clara entre o CPKOK, construído sobre fundamentos legais sólidos, e o CPRA, que descreve como uma entidade externa. Essa diferença, se é verdade que é essencial para o gerenciamento interno dessas comunidades, também teria implicações na percepção e interação do público com as autoridades.

### Gerenciamento de escolas e implicações sociais

Outro ponto levantado por Monsenhor Wishiya diz respeito à administração das escolas. Ele afirma que o ECC não pode retirar o mandato de administração das escolas no CPKOK, porque cada comunidade assina seu próprio acordo com o estado. Esse ponto prático tem consequências imediatas na educação na região, onde as escolas podem ser afetadas por decisões administrativas que não levam em consideração as especificidades legais de cada comunidade.

### Abra perguntas e reflexões

O deputado Jean Calvin MingaShanha apresentou uma questão oral na Assembléia Provincial sobre a base legal das duas entidades. Essa abordagem enfatiza a necessidade de esclarecimentos não apenas para as comunidades em questão, mas também para o sistema educacional como um todo. Que medidas podem ser tomadas para garantir o reconhecimento e o gerenciamento adequados de estabelecimentos religiosos? Como as autoridades podem facilitar o diálogo entre as diferentes comunidades enquanto permanecem neutros?

A situação destaca a necessidade de uma estrutura legal mais coerente e inclusiva para as várias entidades religiosas do Congo. A realidade no terreno, marcada por sentimentos de pertencimento e identidade, requer uma abordagem atenciosa e colaborativa.

### para um diálogo construtivo

Esse debate não deve ser reduzido a uma luta pelo poder entre diferentes entidades religiosas, mas deve ser um chamado para um diálogo construtivo. O reconhecimento de vários direitos e estatutos é essencial para a paz e as comunidades e para a harmonia social na região de Kasai-Western.

Levando em conta as preocupações do Monsenhor Wishiya é uma oportunidade para os atores políticos e religiosos trabalharem juntos, além de disputas, a fim de construir um futuro que reconheça a diversidade enquanto atende às necessidades básicas da população.

Por fim, a questão da legitimidade em comunidades religiosas como CPKOK e CPRA continua sendo um problema complexo. Ele exige reflexões em profundidade e soluções pragmáticas que levam em consideração os valores legais, sociais e éticos que cada uma dessas comunidades defende.

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