Fatshimetrie: Filas intermináveis no Centro Cívico Jabulani, em Soweto, foram palco de uma situação caótica, enquanto os proprietários de lojas spaza e outros estabelecimentos alimentares lutavam contra o tempo para cumprir os regulamentos de segurança alimentar impostos pelo Presidente Cyril Ramaphosa. Esta corrida contra o tempo foi desencadeada pela tragédia das crianças que morreram após consumirem produtos contaminados.
Neste contexto, os proprietários de pequenas empresas expressaram frustração pela falta de informações claras sobre o registo das suas empresas. Salomendaba Mofokeng, gerente de uma loja spaza há 24 anos, contou a sua experiência ao Mail & Guardian, dizendo que encontrou obstáculos na sua tentativa de cumprir os requisitos municipais. Apesar dos seus esforços, viu-se confrontada com pedidos incessantes de documentos adicionais, atrasando o processo.
Outras mulheres gestoras de empresas do sector alimentar também destacaram a falta de clareza por parte das autoridades. Um deles expressou consternação com a mudança dos requisitos e a falta de directrizes claras, afectando a sua capacidade de cumprir dentro dos prazos estipulados.
Os documentos exigidos para o registo de uma empresa do sector alimentar incluem, entre outros, a morada física e postal da empresa, a descrição dos bens ou serviços oferecidos, o estatuto de cidadania do requerente, bem como uma declaração que ateste o cumprimento das normas vigentes. normas e padrões.
Apesar dos esforços de alguns comerciantes para cumprir, outros expressaram frustração e preocupação com as consequências destes requisitos administrativos. Alguns destacaram as dificuldades financeiras causadas pelo encerramento temporário dos seus negócios enquanto aguardam a validação do seu registo.
O governo provincial de Gauteng anunciou que as empresas que perdessem o prazo de registo seriam forçadas a fechar. Esta decisão mostra o rigor das autoridades no respeito pelas normas de segurança alimentar.
Na pendência de uma actualização por parte do Ministro dos Assuntos Cooperativos e Tradicionais, é crucial que as autoridades trabalhem em estreita colaboração com os proprietários dos estabelecimentos alimentares para garantir um processo de registo mais eficiente e transparente, evitando assim as situações de confusão e frustração vividas por muitos comerciantes.
Em conclusão, é imperativo que as autoridades forneçam orientações claras e acessíveis aos proprietários de estabelecimentos alimentares, a fim de facilitar o seu registo e garantir o cumprimento das normas de segurança alimentar.. Esta situação realça a necessidade de uma comunicação transparente e eficaz entre as autoridades e a indústria para garantir o cumprimento da regulamentação actual e prevenir futuras tragédias alimentares.