“2024: um ano de convulsões e contrastes”
À medida que o ano de 2024 se aproxima do fim, é altura de dar um passo atrás para observar os acontecimentos significativos que marcaram estes últimos doze meses. Desde o início, este ano foi marcado por eleições, com grandes eleições planeadas em muitos países do mundo. Da Índia aos Estados Unidos, passando pelo Senegal, os cidadãos expressaram a sua voz e participaram activamente na vida democrática.
Os resultados destas eleições corresponderam às expectativas, oferecendo a sua quota-parte de surpresas, protestos e demonstrações de força democrática. Apesar das tensões e controvérsias, a democracia continuou o seu caminho, permitindo que novas vozes sejam ouvidas e novas perspectivas se abram.
No entanto, o ano de 2024 permanecerá marcado por acontecimentos sombrios e trágicos. Este ano, infelizmente, não termina com o doce perfume da paz, mas sim com o tumulto dos conflitos persistentes. De Gaza à Ucrânia, as guerras continuam a ocorrer, deixando populações inteiras presas na violência e no sofrimento.
No entanto, no meio destas sombras, surgiram vislumbres de esperança. No final do ano, o mundo assistiu à queda de uma das ditaduras mais antigas, a da dinastia Assad na Síria. Um grande acontecimento que abre novos horizontes para este país fustigado por anos de conflito e repressão.
Mas para além das convulsões políticas e das tragédias humanitárias, o ano de 2024 também será lembrado pelos seus momentos de alegria e celebração. Os Jogos Olímpicos de Paris brilharam, oferecendo ao mundo inteiro um espetáculo grandioso e performances excepcionais.
Em última análise, 2024 continuará a ser um ano de contrastes, onde a escuridão do conflito conviveu com a luz da democracia e da esperança. Um ano que nos lembra que o mundo está em perpétuo movimento, entre a sombra e a luz, entre a tristeza e a alegria, entre o caos e a harmonia. Um ano ao mesmo tempo sombrio e iluminado, como reflexo da complexidade da condição humana e da nossa capacidade de superar desafios para construir um futuro melhor.”