**A fuga espetacular de reféns congoleses das mãos dos rebeldes da ADF: uma história de coragem e resiliência**
Numa região marcada pela instabilidade e pela violência, ocorreu um acontecimento raro e encorajador: 14 civis congoleses conseguiram escapar às garras dos rebeldes das Forças Democráticas Aliadas (ADF) na região de Beni-Mbau, no Kivu do Norte. Esta ousada fuga, ocorrida perto da floresta de Tingwe, foi o resultado de operações conjuntas levadas a cabo pelas forças armadas congolesas e ugandesas.
A chegada segura dos ex-reféns à cidade de Eringeti representa um momento de alívio para as suas famílias e para a comunidade local. Esta libertação, resultado de uma luta feroz contra as forças terroristas, testemunha a determinação e a coragem das forças de segurança na região do Kivu Norte.
O tenente-coronel Mak Hazukay, porta-voz das operações Sokola 1 Grand Nord, descreveu com orgulho os acontecimentos: “Sob pressão das forças da coligação FARDC-UPDF, os terroristas islâmicos da ADF-MTM libertaram esta sexta-feira, 13 de dezembro de 2024, 14 reféns congoleses, 9 homens e 5 mulheres, perto da floresta Tingwe Além disso, durante os confrontos no setor Bapere, forças conjuntas neutralizaram um membro da ADF e recuperaram sua arma tipo AK47.”
Esta operação de resgate reflecte os esforços incansáveis das autoridades militares para garantir a segurança das populações locais face à ameaça persistente de grupos armados na região. Desde Julho deste ano, mais de 200 reféns foram libertados das mãos das ADF graças a operações conjuntas dos exércitos congolês e ugandês, marcando uma vitória significativa na luta contra o terrorismo e a insegurança.
Este evento é um lembrete da dura realidade que a região do Kivu Norte enfrenta, mas também da força e resiliência dos seus habitantes. Apesar dos grandes desafios de segurança, cada sucesso na libertação dos reféns é um vislumbre de esperança para a população e um sinal claro da determinação das autoridades em restaurar a paz e a estabilidade na região.
Embora a luta contra os grupos armados e o terrorismo continue a ser um desafio constante, cada vitória, como a destes 14 civis congoleses, deve ser celebrada como mais um passo em direcção a um futuro mais seguro e pacífico para o Kivu do Norte. A luta pela paz e segurança continua a ser uma prioridade máxima e cada refém libertado representa uma vitória para a liberdade e a justiça.