Fatshimetrie: Quando as organizações locais de mulheres lutam contra a violência baseada no género

Organizações de mulheres em Beni, Kivu do Norte, estão se mobilizando ativamente contra a violência de gênero durante uma campanha de conscientização de 16 dias. Apesar do comprometimento, o silêncio das vítimas continua sendo um grande desafio a ser superado. Os esforços de conscientização estão dando frutos, mas o caminho para eliminar essa violência ainda é longo. A união de todas as forças, incluindo a sociedade civil, as autoridades locais e a população, é essencial para combatermos juntos este flagelo. Chegou a hora de quebrar o silêncio, condenar os atos hediondos e trabalhar por um futuro livre de medo e violência para todas as mulheres e meninas.
**Fatshimetrie: Quando as organizações locais de mulheres lutam contra a violência de género**

No coração da cidade de Beni, no Kivu do Norte, as organizações locais de mulheres participaram activamente na campanha de 16 dias de activismo contra a violência baseada no género. Um compromisso sem precedentes de sensibilização e mobilização da comunidade face a um flagelo que ainda assola demasiadas casas.

Durante a avaliação realizada na terça-feira, 10 de dezembro, os representantes destas organizações manifestaram a sua satisfação com o trabalho realizado. Contudo, uma sombra persiste: o silêncio das vítimas. Ange Maliro, oficial de comunicações da organização de mulheres Tendo La Roho, lança um apelo comovente às vítimas e aos seus entes queridos para que quebrem este pesado silêncio. Porque denunciar a violência é o primeiro passo para combater este fenómeno destrutivo.

A falta de denúncia da violência tem consequências desastrosas, gerando conflitos e tensões na comunidade. É hora de as pessoas falarem, de as vítimas terem coragem de denunciar e de a sociedade se mobilizar para apoiá-las. A polícia, envolvida nesta luta, é chamada a reforçar o seu apoio às organizações de mulheres para quebrar este muro de silêncio que protege os agressores.

A sensibilização realizada durante estes 16 dias de ativismo deu frutos. Os objetivos foram alcançados, mas ainda há um longo caminho a percorrer. As organizações de mulheres estão conscientes da importância de continuar o seu trabalho, de intensificar as ações de sensibilização e de combate à violência de género.

Nesta luta, unir forças é essencial. Juntos, as organizações de mulheres, a sociedade civil, as autoridades locais e a população podem reduzir esta violência inaceitável. É hora de quebrar o silêncio, condenar estes atos hediondos e trabalhar por um futuro onde cada mulher, cada menina, possa viver livre de todo o medo e violência.

A Fatshimetrie saúda a coragem e a determinação das organizações locais de mulheres e apela a todos para que se mobilizem para pôr fim à violência baseada no género. A luta apenas começou, mas cada voz levantada representa um passo mais perto da justiça e da igualdade.

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