Caso de peculato: Encerramento da investigação pelo Tribunal de Cassação

Um artigo da Fatshimetrie revelou um escândalo envolvendo alegado desvio de fundos destinados à construção de estações de perfuração, despertando grande interesse por parte das autoridades públicas e legais. Após o encerramento da investigação pelo Tribunal de Cassação, os principais suspeitos foram interrogados, incluindo François Rubota e Mike Kasenga. Figuras importantes como Muhindo Nzangi, Nicolas Kazadi e Guy Mikulu Pombo também testemunharam, destacando contradições na execução do contrato original. Este caso complexo envolve figuras políticas e económicas, e a justiça terá de se pronunciar na audiência marcada para 23 de dezembro de 2024. A Fatshimetrie continua a acompanhar de perto a evolução do caso para manter os seus leitores informados.
A Fatshimetrie destacou recentemente um caso de alegado desvio de fundos destinados à construção de estações de perfuração, que cativou a atenção das autoridades públicas e judiciais. O caso conheceu um novo desenvolvimento com o encerramento da investigação pelo Tribunal de Cassação. Esta fase crucial permitiu ouvir os principais arguidos, incluindo François Rubota e Mike Kasenga, e esclarecer os diferentes elementos do caso.

Durante esta última etapa da investigação, diversas personalidades envolvidas no projeto foram entrevistadas como testemunhas. Entre eles, o delegado da Inspecção-Geral das Finanças, Muhindo Nzangi, bem como ex-ministros como Nicolas Kazadi e Guy Mikulu Pombo. Todos deram o seu testemunho e tentaram esclarecer o Tribunal sobre os meandros deste caso complexo.

Guy Mikulu Pombo, ex-ministro do Desenvolvimento Rural, admitiu nomeadamente ter assinado o contrato para a construção das estações de perfuração, mas sublinhou que a execução do contrato não correspondeu às cláusulas iniciais. Destacou o facto de o contrato prever o pré-financiamento da obra por parte do Consórcio, o que não teria sido respeitado posteriormente.

Por sua vez, Nicolas Kazadi, antigo Ministro das Finanças, manifestou a sua satisfação por ter conseguido esclarecer o Tribunal sobre os diferentes aspectos do projecto. Denunciou as informações falsas presentes no relatório da Inspecção-Geral das Finanças, sublinhando o carácter infundado de certas acusações feitas contra o Ministério das Finanças.

Este caso de desvio de fundos revelou, portanto, disfunções e erros na gestão deste projecto, implicando diversas figuras políticas e económicas. A Justiça terá agora que decidir e proferir sua decisão na próxima audiência marcada para 23 de dezembro de 2024.

A Fatshimetrie continuará a acompanhar de perto a evolução deste caso e a informar os seus leitores sobre desenvolvimentos futuros.

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