Fatshimetrie: Christian Mwando Nsimba lança luz sobre o processo de nomeação do porta-voz da oposição no Congo

O artigo examina declarações recentes de Christian Mwando Nsimba sobre a nomeação do porta-voz da oposição na República Democrática do Congo. Clarifica o papel de cada interveniente neste processo e sublinha o seu compromisso com os princípios democráticos. Apesar das suspeitas, Christian Mwando insiste em respeitar os procedimentos democráticos para fortalecer a unidade da oposição congolesa.
**Fatshimetrie: Christian Mwando Nsimba esclarece a nomeação do porta-voz da oposição**

Numa declaração recente na Top Congo FM, Christian Mwando Nsimba quis esclarecer a situação relativa à nomeação do porta-voz da oposição na República Democrática do Congo. O representante eleito do território de Moba, província de Tanganica, afirmou que o Presidente Tshisekedi não teve nenhum papel a desempenhar neste processo, sublinhando que seria Moïse Katumbi quem estaria envolvido nesta decisão.

Christian Mwando explicou que na sua qualidade de presidente do grupo parlamentar Ensemble pour la République, tomou medidas para organizar uma reunião de senadores e deputados da oposição. O objectivo é validar o regulamento interno e depois eleger o porta-voz da oposição, em conformidade com os procedimentos democráticos e em consulta com todas as forças opostas.

Confrontado com acusações de que estas acções visam promover os seus interesses pessoais e desviar a oposição dos seus principais objectivos, Christian Mwando quis esclarecer a sua posição. Ele sublinhou que as suas ações não estão de forma alguma ligadas às negociações com a maioria no poder, mas centram-se exclusivamente nos interesses da oposição.

O ex-ministro do Planeamento lembrou ainda que se demitiu do cargo por convicção pessoal e após consulta ao seu partido político. Insistiu que a escolha do porta-voz da oposição caberia aos deputados e senadores da oposição e que se tratava de uma decisão estritamente interna.

Para concluir, Christian Mwando Nsimba recordou o seu compromisso como estadista e a sua lealdade aos princípios democráticos. Apesar das críticas e suspeitas que pesam sobre a sua actuação, afirmou a sua vontade de respeitar as regras estabelecidas e de contribuir para o fortalecimento da unidade e coesão da oposição congolesa na sua luta pela preservação da democracia e das liberdades fundamentais.

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