Okowa, antigo governador do Estado do Delta da Nigéria, enfrenta actualmente graves acusações de peculato. Tendo sido companheiro de chapa do candidato presidencial do Partido Democrático Popular (PDP), Atiku Abubakar, nas eleições de 2023, o seu alegado envolvimento no desvio de cerca de ₦ 1,3 biliões de fundos públicos atraiu a atenção da Comissão Anticorrupção da Agência da Nigéria (EFCC). . Okowa apresentou-se no escritório da EFCC em Port Harcourt na segunda-feira, 4 de novembro, após uma intimação da agência anticorrupção.
Os investigadores dizem que Okowa também supostamente não conseguiu contabilizar esses fundos, bem como um adicional de ₦ 40 bilhões que ele supostamente usou para adquirir ações da UTM Floating Liquefied Natural Gas. Além disso, teria atribuído um montante adicional de ₦ 40 mil milhões para a compra de uma participação de 8% num grande banco nigeriano, com o objectivo de apoiar a criação de um projecto de gás natural liquefeito em águas profundas. aquisições de propriedades em Abuja e Asaba, Estado do Delta.
Fontes da EFCC destacaram a gravidade das alegações e indicaram que o ex-governador continua detido devido ao peso das provas que estão a ser examinadas. “Ainda o mantemos; a investigação está em andamento. Ele foi confrontado com algumas das acusações contra ele. Queremos que ele responda a essas acusações”, disse uma fonte.
As revelações em torno destas alegações destacam a importância de combater a corrupção e de garantir a transparência na gestão dos fundos públicos. Okowa, como figura importante na cena política nigeriana, deveria ser exemplar e agir no interesse da sociedade que servia. Os riscos destas alegações são elevados, não só para a sua própria reputação, mas também para a confiança do público no sistema político e na responsabilização dos líderes.
A luta contra a corrupção continua a ser uma questão crucial para a Nigéria e outros países que enfrentam desafios semelhantes. É imperativo que as autoridades competentes continuem os seus esforços para pôr fim a tais irregularidades e garantir que os fundos públicos sirvam verdadeiramente o interesse público. O caso Okowa serve como um lembrete da necessidade de uma governação transparente e responsável, bem como de mecanismos de supervisão eficazes para prevenir a corrupção e proteger os recursos da nação.