Os crescentes desafios dos jornalistas na República Democrática do Congo: o grito de alarme da ONG Jornalista em perigo

O recente relatório da ONG Jornalista em Perigo levanta o alarme sobre os perigos crescentes enfrentados pelos jornalistas na RDC, devido a ataques violentos e medidas restritivas como a proibição de transmitir informações sobre a rebelião. A comunidade internacional deve agir para proteger a liberdade de imprensa e a segurança dos jornalistas. É imperativo que as autoridades congolesas tomem medidas para garantir a liberdade de expressão e acabar com a censura.
O recente relatório alarmante da ONG Journalist in Danger (JED) destaca os perigos crescentes que os profissionais da comunicação social enfrentam na República Democrática do Congo (RDC). Os recentes ataques violentos contra meios de comunicação social nas províncias orientais, cenas de combates entre milícias rebeldes e forças governamentais, realçam a necessidade premente de garantir a segurança e a liberdade dos jornalistas no país.

A proibição pelo Conselho Superior do Audiovisual e da Comunicação (CSAC) de difundir informações relacionadas com a rebelião no leste da RDC, bem como outras medidas restritivas, como a proibição de debates sobre operações militares, constituem actos de censura inaceitáveis, em violação dos princípios constitucionais fundamentais. direitos.

O relatório da JED intitulado “Nova lei de imprensa, novos abusos contra jornalistas: as novas faces da censura na RDC” destaca os desafios crescentes que os jornalistas congoleses enfrentam para exercer a sua profissão em total segurança e independência. Perante estas ameaças e pressões, é imperativo que a comunidade internacional se mobilize para apoiar e proteger os jornalistas na RDC.

Enquanto secretário-geral da JED, Tshivis TsTshivuadi sublinha a importância crucial de promover a liberdade de imprensa e de garantir a segurança dos jornalistas num contexto cada vez mais precário. Por sua vez, Bruno Mbolinson, vice-presidente do CSAC, deve responder às preocupações legítimas relativas às medidas restritivas impostas aos meios de comunicação social e tomar medidas para garantir o respeito pelos direitos à liberdade de expressão e informação.

O advogado Charles Mushizi, especialista em direitos de imprensa, sublinha a urgência de combater a censura e de promover um ambiente de comunicação social seguro e aberto na RDC. A protecção dos jornalistas e a garantia da sua independência são essenciais para garantir a vitalidade da democracia e o respeito pelos direitos humanos no país.

Em conclusão, é imperativo que as autoridades da RDC tomem medidas concretas para proteger os jornalistas, acabar com a censura e garantir a liberdade de expressão para todos. A comunidade internacional deve também desempenhar um papel crucial no apoio aos esforços para promover a liberdade de imprensa e defender os direitos fundamentais dos jornalistas na RDC.

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