Salvando vidas e restaurando a esperança: O grito de alarme para os refugiados na RDC

A representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados na República Democrática do Congo, Angèle Dikongué-Atangana, pintou recentemente um quadro alarmante da situação das pessoas forçadas a fugir para a RDC. Durante uma conferência dada ao corpo diplomático, ela destacou os grandes desafios que enfrentam estas populações em perigo, bem como as ações empreendidas pelo ACNUR para tentar melhorar as suas condições de vida.

A crise em curso na RDC levou a uma deterioração diária das condições de vida dos refugiados e requerentes de asilo no país. A falta de um sistema de registo civil adequado coloca muitas pessoas em risco de apatridia, aumentando a sua vulnerabilidade.

Apesar destas dificuldades, registaram-se progressos em termos de repatriamento voluntário de refugiados para os seus países de origem, como o Ruanda, a República Centro-Africana, o Burundi e o Sudão do Sul. No entanto, o número de pessoas deslocadas continua extremamente elevado, com mais de 6,4 milhões de pessoas deslocadas internamente e cerca de 1 milhão de refugiados congoleses e requerentes de asilo nos países vizinhos e no continente africano.

O representante do ACNUR lançou um apelo urgente à acção, instando o governo congolês, os governos amigos da sub-região e a comunidade internacional a trabalharem em conjunto para alcançar uma paz duradoura na RDC. Porque sem paz é impossível garantir o respeito pelos direitos humanos e o desenvolvimento sustentável.

O Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados continua totalmente empenhado em procurar soluções duradouras para os problemas das pessoas deslocadas na RDC. As suas ações visam responder às necessidades imediatas das populações afetadas, reforçar a proteção comunitária e promover a autonomia e a inclusão socioeconómica das pessoas deslocadas.

Apesar dos desafios constantes, o ACNUR continua empenhado em agir e apoiar as populações vulneráveis ​​na RDC. Ele continuará a trabalhar para oferecer esperança de futuro aos refugiados e pessoas deslocadas, ao mesmo tempo que defende uma paz duradoura na região.

A crise humanitária na RDC não pode ser ignorada. É imperativo que a comunidade internacional mobilize os seus esforços para acabar com este sofrimento e oferecer um futuro melhor às populações em perigo.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *