Fatshimetrie, 9 de outubro de 2024 – Uma tentativa de fuga de vários detidos foi frustrada durante a noite de terça para quarta-feira na cela do procurador do tribunal superior de Kinshasa/Gombe, segundo fontes judiciais. Os detidos envolvidos, principalmente indivíduos do grupo conhecido como Kuluna, pretendiam fugir, uma vez que a sua transferência para a prisão de Makala era iminente. O incidente ocorreu por volta das 20:00, aproveitando a comoção causada pelo fim de uma assembleia geral de advogados que decorreu perto do tribunal.
De acordo com Scholastique Linganga, procuradora do tribunal de paz de Kinshasa/Gombe, cerca de trinta detidos tentaram fugir, mas a maioria foi rapidamente detida enquanto tentavam fugir em direcção ao Centro Financeiro de Kinshasa. Esta tentativa de fuga lembra tragicamente o incidente ocorrido no início de Setembro, quando 129 reclusos perderam a vida durante uma fuga frustrada na Prisão Central de Makala.
Estes acontecimentos realçam a necessidade de reforçar a segurança dos estabelecimentos penitenciários e de tomar medidas preventivas para evitar tais tragédias no futuro. Destacam também os desafios enfrentados pelas autoridades judiciais e prisionais na gestão de prisioneiros, especialmente aqueles pertencentes a grupos do crime organizado como os Kuluna.
É essencial que sejam tomadas medidas para garantir a segurança dos reclusos, do pessoal penitenciário e do público em geral. As autoridades devem investir na formação do pessoal, reforçar os procedimentos de segurança e melhorar as condições de detenção para evitar fugas futuras e garantir que os direitos dos detidos sejam respeitados.
Em conclusão, estes trágicos acontecimentos realçam a urgência de medidas para melhorar o sistema prisional e garantir a segurança de todos os envolvidos no processo judicial. É imperativo que sejam tomadas medidas concretas para evitar tais tragédias no futuro e garantir uma administração justa e eficaz da justiça para todos. A monitorização destes eventos é essencial para garantir a transparência e a responsabilização das autoridades envolvidas.