A cidade de Beirute, capital do Líbano, foi mais uma vez abalada por uma série de ataques israelenses. Explosões foram relatadas na sexta-feira na área conhecida como Dahiyeh, um subúrbio ao sul da capital.
Durante esta segunda série de ataques, dois edifícios foram atingidos nos bairros Haret Hreik e Hadath.
Num alerta nas redes sociais, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que tinham como alvo instalações e interesses do Hezbollah, sem fornecer mais detalhes.
Ao intensificar a sua campanha contra o grupo militante libanês apoiado pelo Irão, o exército israelita está a avançar mais profundamente no país.
Os combates têm um forte impacto sobre os civis. Nos últimos 13 meses de combates entre o Hezbollah e as forças israelitas, o número de mortos no Líbano ultrapassou os 3.200, segundo o Ministério da Saúde do país.
Numerosas mortes ocorreram nas últimas sete semanas, desde o início de uma campanha aérea violenta, bem como de uma invasão terrestre no sul do país.
Mais de 1,2 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, com centenas de casas totalmente queimadas.
Os danos à infraestrutura física são estimados em US$ 3,4 bilhões.
Esta escalada de violência e destruição no Líbano sublinha a urgência de uma resolução pacífica dos conflitos no Médio Oriente. Civis inocentes continuam a pagar um preço elevado pelas tensões regionais e pelas rivalidades políticas.
É imperativo que a comunidade internacional se envolva plenamente na mediação e na diplomacia para acabar com a violência e restaurar a estabilidade na região.
Perante o sofrimento humano e os danos causados pelos conflitos, é tempo de colocar a paz e o diálogo no centro das relações entre as nações, a fim de prevenir novas tragédias e construir um futuro mais seguro para todos.