No cenário económico em constante mudança de África, é crucial que os investidores se mantenham informados sobre as oportunidades e desafios que cada país do continente pode oferecer. A edição de 2024 do relatório “Onde Investir em África”, publicado conjuntamente pelo RMB e pelo Gordon Institute of Business Science (GIBS), oferece uma análise aprofundada dos principais países africanos adequados para investimento.
Este relatório baseia-se num modelo que avalia 20 indicadores divididos em quatro pilares de medição: desenvolvimento social e humano, acessibilidade ao mercado e inovação, estabilidade económica e clima de investimento, bem como desempenho económico e potencial de crescimento.
No topo deste ranking dos melhores países africanos para investir em 2024 estão as Seicheles, um arquipélago cuja economia estável, elevado nível de desenvolvimento humano e liberdade individual o tornam um destino atraente para os investidores, apesar da sua pequena dimensão no plano económico. .
Em segundo lugar, encontramos as Maurícias, reconhecidas pelo seu ambiente inovador e pela sua forte liberdade económica. Com um elevado PIB per capita, as Maurícias continuam a ser um local preferido para investidores que procuram estabilidade e crescimento num ambiente regulamentado.
O Egipto ocupa o terceiro lugar nesta lista, graças à sua grande economia em termos de PIB e ao seu mercado atraente que oferece diversas oportunidades em sectores como tecnologia, indústria transformadora e serviços. A sua posição estratégica e as suas complexidades económicas reforçam a sua atratividade aos olhos dos investidores.
Na quarta posição, a África do Sul continua a ser um importante centro de investimento no continente, apesar de alguns reveses económicos recentes. O seu forte sistema bancário, a economia diversificada e o potencial de expansão das infra-estruturas tornam-no num centro atraente para investidores que procuram estabilidade e crescimento.
Por último, Marrocos fecha este top cinco, com desempenhos notáveis em termos de conectividade, inovação e estabilidade económica. A sua proximidade estratégica com os mercados europeus reforça a sua atratividade aos olhos dos investidores que procuram estabelecer-se num ambiente favorável.
Quanto à Nigéria, o país mais populoso de África, a sua situação económica está a mudar, especialmente devido à desvalorização da sua moeda. A sua dependência das exportações de petróleo e a instabilidade política representam grandes desafios para os investidores que procuram ali estabelecer-se.
Em suma, embora África ofereça uma gama de oportunidades únicas, é essencial que os investidores analisem cuidadosamente as especificidades de cada país, a fim de tomarem decisões informadas e bem-sucedidas quando investem no continente.