As recentes declarações do Presidente Félix Tshisekedi, relativas à possível revisão da Constituição, suscitaram uma forte reacção por parte de Delly Sessanga, presidente do partido político Envol. Acusações, desconfianças e advertências marcaram as palavras deste adversário, evidenciando as implicações e questões de tal abordagem.
Num contexto em que a questão da estabilidade política e constitucional na República Democrática do Congo é crucial, as declarações de Félix Tshisekedi foram um obstáculo aos trabalhos. Delly Sessanga, com firmeza e convicção, apontou as possíveis intenções do Chefe de Estado, chegando ao ponto de acusar este último de querer modificar a Constituição em benefício pessoal.
O opositor sublinhou a importância do artigo 220.º da Constituição, garantindo o respeito pelo número de mandatos presidenciais. Segundo Delly Sessanga, qualquer tentativa de revisão constitucional destinada a contornar esta disposição seria vista como um ataque à integridade democrática do país.
Ao denunciar o que descreve como manipulação política, Delly Sessanga alerta para uma possível reação dos congoleses apegados aos valores republicanos. Destaca o papel crucial da Constituição como garante dos direitos e deveres do povo congolês.
Acima de tudo, Delly Sessanga levanta a questão da legitimidade de tal revisão constitucional, lembrando que o debate deve ser conduzido de forma transparente e inclusiva, tendo em conta o interesse geral da nação.
Em suma, as declarações inflamadas de Delly Sessanga demonstram uma profunda preocupação com o futuro democrático do país. Destacam a necessidade de um debate calmo e informado em torno da questão constitucional, a fim de garantir a estabilidade política e institucional da República Democrática do Congo.