A excepcional carreira de Sébastien Desabre na selecção nacional de futebol da República Democrática do Congo desperta admiração e respeito. Com efeito, desde a sua nomeação como treinador dos Leopardos em 2023, Desabre tem conseguido impor o seu estilo de gestão e treino, levando a equipa a desempenhos notáveis, nomeadamente ao apurar-se para a Taça das Nações Africanas de 2025.
Numa entrevista recente, Sébastien Desabre falou sobre a sua experiência e a sua visão como treinador. Destacou a importância do quadro de trabalho que estabeleceu com a seleção congolesa, destacando a transparência, o intercâmbio com jogadores e autoridades desportivas, bem como a vontade de progressão.
A sua série de jogos sem derrota na fase de qualificação para o CAN atesta o sucesso do seu método. Desabre insiste que cada reunião é uma nova oportunidade de aprender e melhorar, enfatizando a importância de permanecer focado nos objetivos a alcançar, sem descansar sobre os louros.
Relembrando o seu início como treinador em 2006, Desabre destaca a evolução do futebol e das mentalidades dos jogadores, nomeadamente com o advento das redes sociais. Ele também enfatiza a importância de aprender com os erros do passado para progredir e se adaptar constantemente às demandas da profissão.
O seu regresso à Costa do Marfim para o Simpósio Técnico de Treinadores da CAF é cheio de nostalgia e gratidão ao país que o acolheu na sua estreia em África. Evoca com emoção as boas memórias partilhadas e a grande aventura vivida, nomeadamente durante o recente CAN.
Além da paixão pelos jogos e pela tática, o que move Sébastien Desabre em sua profissão é a busca constante pela excelência e pelo desempenho. O seu compromisso com a selecção congolesa é palpável, a sua vontade de proporcionar momentos fortes e memoráveis aos seus jogadores e adeptos é uma motivação diária.
Para concluir, a entrevista de Sébastien Desabre destaca um treinador apaixonado e dedicado, cuja experiência e visão contribuíram para o sucesso dos Leopardos no cenário internacional. A sua capacidade de se adaptar, aprender com os seus erros e inspirar os seus jogadores fazem dele um jogador-chave no futebol africano.