Fatshimetrie: Uma parceria promissora entre a RDC e os empresários egípcios
Há encontros que abrem portas para um futuro brilhante, intercâmbios que despertam a esperança de uma colaboração fecunda. Isto é precisamente o que parecia significar a discussão entre o Vice-Primeiro Ministro, o Ministro da Economia Nacional da RDC e um consórcio de empresários egípcios, denominado “Egyptian African Arab Co. for Development” (EGAAD). Este encontro, marcado pela cordialidade e pelo desejo de cooperação, aconteceu no escritório da VPM na quinta-feira, 21 de novembro.
Num mundo onde a competitividade e a inovação são grandes desafios, África deve posicionar-se como um actor-chave no seu próprio desenvolvimento. É com isto em mente que o Vice-Primeiro-Ministro afirmou que chegou a hora de os africanos já não procurarem outro lugar. Uma declaração forte, enfatizando a importância da cooperação intra-africana e da confiança mútua entre as nações do continente.
O próprio Presidente Félix Tshisekedi atribui grande importância à colaboração entre o Egipto e a RDC, consciente das oportunidades que esta união pode oferecer para o desenvolvimento económico de ambos os países. Nesta perspetiva, o governo congolês está empenhado em melhorar o clima de negócios, garantia essencial para atrair investidores estrangeiros e promover o surgimento de parcerias duradouras.
Os empresários egípcios, representados por Réda Boulos, chefe da delegação da EGAAD, manifestaram o seu interesse em vários sectores-chave da economia congolesa, como a energia, o sector agro-alimentar e a construção de infra-estruturas. O seu desejo de investir na RDC é acompanhado por uma abordagem responsável destinada a promover a transferência de tecnologia e a favorecer o emprego local.
Para facilitar e supervisionar estes projectos, o Vice-Primeiro-Ministro anunciou a sua intenção de criar uma estrutura de consulta em colaboração com o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Esta iniciativa permitirá uma gestão óptima dos projectos realizados no âmbito da cooperação entre o Egipto e a RDC, garantindo assim uma coordenação eficaz e resultados positivos para ambas as partes.
Em suma, a discussão entre o governo congolês e os empresários egípcios abre caminho para uma parceria promissora, baseada na confiança, no respeito mútuo e na procura do bem comum. Esta abordagem demonstra o desejo dos actores económicos africanos de assumir o controlo do seu próprio destino e construir um futuro próspero e unido para todo o continente.