“A idade mínima de 12 anos para programas de aprendizagem na Nigéria: protegendo os direitos dos jovens trabalhadores ou restringindo as oportunidades de emprego?”

Em notícias recentes, Nkiruka Onyejeocha, Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, anunciou durante uma visita de sensibilização em Kugbo, Mercado de Móveis em Abuja, que o governo nigeriano lançou a aplicação da idade mínima de 12 anos para indivíduos que desejam embarcar em programas de aprendizagem. .

Esta medida vai contra as convenções e normas das Nações Unidas e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Também está consagrado na Lei do Trabalho da Nigéria, nos termos do Capítulo 198, Secções 49 a 53.

O ministério começou a aplicar esta lei e a sensibilizar para este crime nas seis zonas geopolíticas do país. Além disso, o ministério começou a emitir certificados de competências para beneficiários merecedores, a fim de promover a criação de emprego.

Esta medida visa proteger os direitos dos jovens, evitando a sua exploração precoce em programas de aprendizagem inadequados. Ao estabelecer uma idade mínima, o governo pretende garantir que os jovens trabalhadores beneficiam de uma formação adequada e segura, em conformidade com os padrões internacionais.

Esta iniciativa levanta, no entanto, questões sobre o impacto que poderá ter nas oportunidades de emprego para os jovens e na capacidade das empresas para formar futuros trabalhadores qualificados.

Alguns especialistas consideram que a idade mínima de 12 anos pode ser demasiado restritiva e que seria melhor avaliar as condições de trabalho e de formação caso a caso, tendo em conta a maturidade e as capacidades de cada indivíduo.

Outros sublinham a importância de aumentar a sensibilização dos empregadores, pais e jovens trabalhadores sobre os perigos da exploração infantil e as alternativas disponíveis, tais como a educação formal e programas de formação profissional adequados à idade.

Em conclusão, a implementação da idade mínima de 12 anos para programas de aprendizagem na Nigéria é uma medida para proteger os direitos dos jovens trabalhadores. No entanto, é importante avaliar cuidadosamente o seu impacto nas oportunidades de emprego e formação, para evitar restringir o acesso dos jovens às oportunidades de desenvolvimento profissional. A divulgação contínua é essencial para informar as partes interessadas e promover alternativas educativas adequadas para os jovens trabalhadores.

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