Reajuste crucial da lei financeira para impulsionar a prosperidade de Kinshasa

Questões económicas em Kinshasa: rumo a um reajustamento crucial da lei financeira para impulsionar a prosperidade da cidade

No contexto financeiro específico de Kinshasa, o Governador Daniel Bumba Lubaki destacou recentemente a necessidade de repensar a lei financeira de 2025, a fim de estimular as finanças da capital e concretizar plenamente as suas ambições. Durante um encontro com membros da Comissão de Controlo Económico, Financeiro e Orçamental da Assembleia Nacional, o governador destacou vários pontos estratégicos que requerem ajustes urgentes para garantir o desenvolvimento sustentável da cidade.

No centro deste pedido de reforma está a circular de 9 de janeiro de 2021 do Ministro das Finanças, que concede uma isenção fiscal sobre os rendimentos de arrendamento às empresas imobiliárias. Segundo o governador, tal isenção vai contra a Constituição e pede a sua revogação imediata.

Para reforçar os recursos financeiros de Kinshasa, foram apresentadas várias propostas concretas durante esta reunião crucial:

Primeiro, a revisão da nomenclatura pela lei das finanças de 2025, através da transferência da emissão de matrículas de veículos para as províncias. Esta medida visa estabelecer uma partilha equilibrada das receitas geradas por esta atividade entre a cidade e o governo central.

Em segundo lugar, a criação de um imposto universal sobre a poluição, consistente com o princípio do “poluidor-pagador”, bem como de um imposto sobre licenças de construção sem restrições ao número de pisos. Além disso, foi sugerida a proposta de um imposto para licenças de construção de postos de gasolina, sem limite de bombas, para reforçar as receitas locais.

Finalmente, a introdução de um mecanismo de retenção automática de 20% dos 40% das receitas nacionais foi apresentada como uma medida eficaz para aumentar os fluxos financeiros destinados a Kinshasa.

Perante estas propostas ousadas, os deputados nacionais encontram-se agora perante uma decisão crucial que influenciará directamente a vida de milhões de habitantes da capital. O estabelecimento de um diálogo construtivo entre o governo provincial e o poder central sublinha a importância de encontrar soluções inovadoras e sustentáveis ​​para financiar o desenvolvimento urbano na República Democrática do Congo.

Esta reunião marca um passo significativo na cooperação entre as diferentes autoridades governamentais, destacando a necessidade de repensar os modelos económicos locais para garantir um futuro próspero e dinâmico em Kinshasa. A capacidade dos decisores políticos para tomarem medidas corajosas e visionárias determinará o sucesso das reformas futuras e a prosperidade futura desta metrópole africana em crescimento.

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