**Fatshimetrie: A luta contra a epidemia de Mpox na República Democrática do Congo**
A epidemia de Mpox, também conhecida como varíola dos macacos, continua a assolar a República Democrática do Congo, causando preocupação e mobilizando as autoridades de saúde. O último relatório do Ministério da Saúde, Higiene e Assistência Social revela uma situação preocupante, com 1.017 novos casos suspeitos notificados durante a semana 44. Destes casos, 45 foram confirmados, principalmente na província do Kivu Norte, e foram registadas 16 mortes.
Apesar destes números alarmantes, é encorajador observar uma ligeira queda na taxa de letalidade em comparação com as semanas anteriores. Esta evolução reflecte os esforços envidados pelas autoridades para conter a propagação da doença e tratar os pacientes de forma eficaz.
A vacinação continua a ser um pilar essencial na luta contra a epidemia de Mpox. Até à data, mais de 51.649 pessoas foram vacinadas em várias províncias, incluindo Equateur, Kivu do Norte, Kivu do Sul, Ubangi do Sul, Sankuru e Tshopo. Esta campanha massiva de vacinação visa proteger as populações mais expostas e limitar a propagação do vírus.
Desde o início da epidemia, a República Democrática do Congo registou um número significativo de casos, com mais de 39.501 casos registados. As províncias mais afectadas são Equateur, Ubangi Sul, Maï-Ndombe, Kivu Sul, Kivu Norte, bem como outras regiões do país. Perante esta rápida propagação, é imperativo reforçar as medidas de prevenção e sensibilização para travar a doença.
A declaração do surto de Mpox como uma emergência de saúde pública pelo Centro Africano de Vigilância e Prevenção de Doenças destaca a escala do desafio que a RDC enfrenta. Este reconhecimento internacional reforça a necessidade de uma coordenação reforçada entre as autoridades nacionais e as organizações internacionais para conter a epidemia e proteger as populações vulneráveis.
Em conclusão, a luta contra a epidemia de Mpox na República Democrática do Congo exige mobilização colectiva e acção rápida para salvar vidas e prevenir uma propagação mais ampla da doença. É essencial agir com determinação e solidariedade para superar esta crise sanitária e proteger a saúde e o bem-estar das populações congolesas.