A conjuntivite viral, também conhecida como “Apollo”, continua a se espalhar na província de Kivu do Sul, na República Democrática do Congo. Só no mês de Janeiro, foram registados mais de 288 casos em Bukavu, 90 dos quais envolveram crianças dos 0 aos 15 anos. Esta epidemia exige uma resposta urgente para conter a sua propagação.
Segundo o Dr. Kabesha Théophile, diretor médico do hospital oftalmológico CELPA, a situação já é complicada e a doença está se espalhando rapidamente. Cerca de 200 casos provêm da própria cidade de Bukavu, enquanto outros provêm das zonas circundantes. Perante esta situação alarmante, o Dr. Théophile insiste na necessidade de uma resposta rápida e eficaz.
A conjuntivite viral é caracterizada por vermelhidão ocular, dor ocular, secreção ocular e lacrimejamento reflexo. É altamente contagioso e se espalha rapidamente pelo contato direto com as secreções oculares de uma pessoa infectada ou pelo contato com objetos contaminados. É portanto essencial adotar medidas rigorosas de higiene para evitar a propagação desta epidemia.
O Dr. Jérôme Mayole, oftalmologista da policlínica Lemba Force Publique em Kinshasa, enfatiza a importância de tomar precauções e evitar a automedicação. Recomenda evitar contato direto, como aperto de mão, bem como qualquer contato com objetos contaminados com secreções oculares de pessoa infectada. Além disso, é fundamental lavar as mãos regularmente, evitar compartilhar armações de óculos e procurar atendimento médico assim que os sintomas aparecerem.
Para combater esta epidemia, o médico coordenador do programa de saúde ocular e visão da província de Kivu do Sul, Dr. Deo Ngoma Basedeke, apelou à população para que respeite as medidas de precaução e se dirija aos centros de saúde em caso de sintomas. É fundamental sensibilizar a população para os sintomas da conjuntivite viral e as medidas a tomar para prevenir a sua propagação.
Em conclusão, a epidemia de conjuntivite viral que actualmente assola a província de Kivu do Sul, na República Democrática do Congo, exige uma resposta rápida e eficaz. É fundamental adotar medidas rigorosas de higiene e consultar um médico assim que surgirem os primeiros sintomas. A sensibilização do público para esta doença e as medidas de prevenção também são cruciais para conter a propagação da epidemia.