A recente reunião de membros da APC em Awka para discutir a decisão de Tinubu provocou fortes reacções entre as partes interessadas do partido. A nomeação de Ojukwu, um colaborador próximo da Aliança Progressista Aliada (APGA), foi vista como uma acção que vai contra os interesses do partido e a lealdade dos seus membros locais.
Durante a reunião, o Alto Chefe Bunty Onuigbo, Secretário da Zona Sudeste da APC, manifestou profunda insatisfação com a forma como a decisão foi tomada, destacando a falta de consulta aos membros do partido no estado. Segundo ele, trata-se de um ato de caráter antipartidário, prejudicial aos interesses da APC em Anambra.
Onuigbo sublinhou que o fortalecimento dos membros de outros partidos políticos, em detrimento da APC, compromete a coesão do partido e prejudica a motivação dos seus membros locais. Criticou fortemente a não consideração da lealdade partidária nesta decisão, questionando as possíveis motivações de Tinubu.
A questão de saber se esta decisão poderia encorajar um êxodo em massa de membros da APC para a APGA também foi levantada, deixando dúvidas sobre as reais intenções desta nomeação. Onuigbo descreveu a acção como sem precedentes e profundamente desmoralizante, destacando o apoio indirecto dado aos partidos rivais às custas da APC na região.
Com efeito, esta nomeação foi percebida como um fortalecimento involuntário dos partidos adversários, em detrimento da APC, sugerindo que o Presidente poderia indiretamente favorecer os interesses da APGA em Anambra. Esta situação foi considerada preocupante, porque corre o risco de enfraquecer a posição da APC na região e de enfraquecer a confiança dos membros do partido nos seus líderes.
Em conclusão, a controvérsia em torno da nomeação de Ojukwu no Estado de Anambra destacou tensões internas dentro da APC e levantou questões sobre a lealdade e unidade partidária. Esta decisão cristalizou as preocupações das partes interessadas locais, destacando as questões políticas e estratégicas que o partido enfrenta na região.