A terrível história do filho enterrado vivo pelo pai para um ritual de bruxaria

Uma viagem de regresso à sua aldeia natal transforma-se num pesadelo para Chikwado, vítima de um acto atroz perpetrado pelo seu próprio pai. Um macabro ritual de bruxaria se transforma em tragédia, deixando o jovem inerte. A investigação revela uma conspiração liderada pelo pai e um cúmplice, resultando em acusações de conspiração e homicídio. Este caso sórdido destaca superstições mortais que persistem em algumas comunidades e destaca a importância da educação para combater tais práticas. A morte prematura de Chikwado exige uma reflexão colectiva para evitar tais tragédias no futuro.
No dia 15 de abril, o horror atingiu a pequena comunidade de Ugbaike em Enugu Ezike, uma tragédia que abalou os alicerces da pacífica localidade de Igbo-Eze Norte. No centro deste evento macabro estão práticas ancestrais de bruxaria e crenças ultrapassadas, pois um filho, Chikwado, foi vítima de um ato impensável perpetrado pelo seu próprio pai.

Chikwado, que recentemente obteve um visto para viajar para o estrangeiro, regressou à sua aldeia natal para contar a boa notícia ao seu pai. Porém, a alegria da notícia rapidamente se transformou em pesadelo quando o pai, Odugu, insistiu em realizar um ritual de fortificação destinado a garantir o sucesso da partida do filho.

Os acontecimentos tomaram um rumo horrível quando Odugu supostamente deu instruções para que Chikwado fosse enterrado vivo por uma hora e meia, como parte deste ritual. Ao final do tempo previsto, o jovem foi exumado, mas foi encontrado inerte, para desespero de todos.

A Polícia de Enugu lançou rapidamente uma investigação, que resultou na prisão de dois suspeitos: Odugu, de 48 anos, e Uwakwe Eze, de 67. Ambos enfrentam acusações de conspiração e assassinato, no que parece ser um ato inimaginável de crueldade paterna.

O porta-voz da polícia, Daniel Ndukwe, confirmou os factos, revelando que o pai tinha levado o filho ao feiticeiro para o ritual, onde ocorreu a tragédia. As declarações de Ndukwe indicam que Chikwado, uma vez desenterrado, foi levado às pressas para o hospital, mas foi declarado morto pela equipa médica.

O feiticeiro confessou os factos, mencionando rituais anteriores semelhantes, ao mesmo tempo que culpou a morte de Chikwado pelo seu não cumprimento das instruções rituais específicas que lhe foram dadas.

Esta tragédia chocante e sem precedentes é uma lembrança sombria das superstições e práticas assassinas que ainda persistem em algumas comunidades. Também levanta questões cruciais sobre a necessidade de educação e sensibilização para acabar com tais atrocidades de bruxaria e crenças ultrapassadas.

A morte prematura e brutal de Chikwado permanecerá, sem dúvida, uma cicatriz indelével na história de Ugbaike, um lembrete comovente dos perigos das crenças irracionais que podem levar a actos imperdoáveis. Esperemos que esta tragédia sirva como um catalisador para mudanças positivas e consciência colectiva, para evitar eventos trágicos semelhantes no futuro.

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