Prorrogação do estado de sítio na RDC: Que futuro para Kivu do Norte e Ituri?

O artigo destaca a decisão da Assembleia Nacional de prorrogar mais uma vez o estado de sítio no Kivu do Norte e em Ituri, na República Democrática do Congo. Os eurodeputados apelam a medidas de flexibilização para clarificar a situação. A sessão no Parlamento aborda também a questão dos deputados pagos pelo Estado e põe fim a uma polémica. Os debates sublinham a importância de encontrar soluções duradouras para garantir a segurança nestas regiões sensíveis.
Neste dia 24 de outubro de 2024, o noticiário político da República Democrática do Congo dá conta de uma importante decisão tomada pela Assembleia Nacional. Na verdade, durante a sessão plenária de quarta-feira, 23 de Outubro, os responsáveis ​​nacionais eleitos prorrogaram mais uma vez o estado de sítio no Kivu do Norte e em Ituri, pela octogésima quarta vez. Esta medida, em vigor há três anos, levanta dúvidas e expectativas relativamente a possíveis flexibilizações.

A comunicação das medidas de flexibilização decididas em Conselho de Ministros é solicitada pelos deputados, com o objetivo de dissipar as ambiguidades que rodeiam esta medida excecional. O presidente da Assembleia Nacional, Vital Kamerhe, sublinhou a importância desta avaliação ao mesmo tempo que recordou a sensibilidade da questão. Elogiou a coragem do Vice-Ministro da Justiça, Samuel MBEMBA, por ter em conta as intervenções de todos sobre este assunto crucial.

A ambiguidade sobre a questão dos 513 deputados pagos pelo Orçamento do Estado também foi abordada nesta sessão. O Presidente da Assembleia Nacional esclareceu esta polémica que circulava nas redes sociais, pondo assim fim às especulações sobre este assunto.

Após esta nova prorrogação do estado de sítio, a Assembleia Nacional inicia agora uma fase de avaliação desta medida excecional. Os debates de qualidade iniciados pelo presidente da Câmara Baixa exigem que o Governo preste especial atenção à questão da segurança no Kivu do Norte e em Ituri.

Em conclusão, esta decisão de prorrogar mais uma vez o estado de sítio levanta questões legítimas sobre a sua eficácia e a necessidade de encontrar soluções duradouras para garantir a segurança e a estabilidade nestas regiões sensíveis da RDC. As expectativas da população e dos intervenientes internacionais continuam elevadas e parece crucial que as autoridades tenham em consideração as recomendações feitas durante estes debates parlamentares.

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