Vereadores municipais de Kinshasa em luta: o apelo vibrante pelos seus direitos essenciais

Fatshimetrie, 21 de outubro de 2024 – Um grupo de vereadores municipais de Kinshasa mobilizou-se durante um protesto em frente à Câmara Municipal da capital congolesa para exigir o pagamento dos seus salários e custos operacionais, situação que se tornou insustentável após dez meses sem remuneração .

A situação precária dos vereadores foi destacada pelo coordenador do colectivo, Felly Bongongo, que denunciou o não pagamento dos custos de instalação e funcionamento, obrigando-os por vezes a recorrer a contribuições para o exercício das suas actividades. Também exigem ações concretas do governador da cidade para garantir o pagamento dos emolumentos prometidos.

Paty Kumambu, presidente da bancada, destacou a lacuna entre as declarações oficiais que anunciam o envio de fundos às autoridades provinciais e a realidade vivida pelos vereadores municipais de Kinshasa. Ele destaca a necessidade de diálogo direto com o governador para resolver esta situação e restaurar os seus direitos violados.

Embora algumas províncias já tenham resolvido a questão dos salários e custos operacionais dos conselheiros, os representantes de Kinshasa sentem-se abandonados e desfavorecidos, exigindo o reconhecimento das suas obrigações e acção imediata para corrigir estas injustiças.

Este movimento de protesto destaca não só as dificuldades financeiras enfrentadas por muitos vereadores, mas também a necessidade de uma melhor gestão dos recursos e de uma comunicação transparente entre as autoridades políticas e os governantes eleitos locais. Destaca os desafios que as autoridades enfrentam para garantir uma governação justa e equitativa em todos os níveis da administração pública.

Em última análise, esta mobilização dos vereadores municipais de Kinshasa evidencia uma realidade preocupante que revela as dificuldades encontradas por aqueles que trabalham diariamente pelo bem-estar dos seus concidadãos. É essencial que as suas reivindicações legítimas sejam ouvidas e tidas em conta para garantir o funcionamento democrático e equitativo da vida política na República Democrática do Congo.

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