“A OTAN saúda o cumprimento do objetivo de 2% de gastos militares por parte de 18 países membros”

A OTAN saúda o aumento dos gastos militares dos seus membros

A NATO anunciou recentemente que dezoito países dos trinta e um membros da Aliança atingirão a meta de gastos militares de 2% do PIB até 2024. Este anúncio surge na sequência das críticas de Donald Trump sobre o financiamento insuficiente da NATO por parte de certos países europeus.

O Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, expressou a sua satisfação com este aumento nos orçamentos militares. Ele destacou os esforços envidados pelos Aliados Europeus na última década. Em 2014, apenas três países cumpriram a meta de despesas militares de 2%, enquanto serão onze em 2023. Este ano, dezoito países atingirão esta meta de despesas militares, o que representa um novo recorde para a OTAN.

No entanto, Jens Stoltenberg sublinhou também que alguns países membros ainda têm um caminho a percorrer para atingir este objetivo. Não divulgou a lista dos países que já o conseguiram, mas a Alemanha anunciou que faria parte este ano e a França no próximo.

Estes anúncios surgem após as críticas de Donald Trump ao financiamento da NATO por alguns países europeus. O antigo presidente dos EUA declarou recentemente que os países membros da NATO que não respeitam o objectivo de 2% devem “pagar” para beneficiarem da protecção americana. Ele também foi criticado por encorajar a Rússia a atacar um destes países membros.

Estes acontecimentos sublinham a importância de os países membros da OTAN assumirem as suas responsabilidades de defesa. A segurança da Aliança depende da vontade de todos os membros em contribuir financeira e militarmente. Os progressos no aumento das despesas militares são encorajadores, mas ainda há muito trabalho a fazer para que todos os países membros alcancem este objectivo crucial.

Em conclusão, a NATO saúda o aumento das despesas militares dos seus membros e incentiva os países que ainda não atingiram o objectivo de 2% do PIB a prosseguirem os seus esforços. A solidariedade e o compromisso de todos os membros da Aliança são essenciais para garantir a segurança colectiva face aos desafios cada vez mais complexos do nosso mundo actual.

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