O recente projecto de reconstrução do Quartel da Polícia de Falomo, no estado de Lagos, está a suscitar diversas reacções. Esta iniciativa, que visa modernizar e tornar habitáveis estas instalações dilapidadas, é o resultado de uma colaboração entre a Força Policial Nigeriana, o Governo do Estado de Lagos e parceiros do sector privado através de uma parceria público-privada (PPP).
É essencial realçar que esta abordagem decorre de uma avaliação nacional que revelou que menos de 25% do pessoal policial tem acesso a alojamento adequado em quartéis, estando a maioria dos quartéis existentes gravemente degradados. Esta situação representa um claro risco para a segurança e o bem-estar dos ocupantes.
O porta-voz da polícia, ACP Olumuyiwa Adejobi, esclareceu que os ocupantes do quartel Falomo foram informados antecipadamente, receberam assistência de relocalização e foram compensados com N2 milhões cada um para encontrar alternativa de alojamento. Além disso, beneficiarão de subsídios mensais de renda de acordo com o disposto para os agentes não residentes no quartel.
A reconstrução de instalações, incluindo a de Falomo, não se limita a considerações imobiliárias, mas faz parte de uma abordagem internacional que visa garantir a segurança e o bem-estar dos agentes policiais. Esta iniciativa faz parte de um desejo mais amplo de melhorar as condições de vida dos agentes responsáveis pela aplicação da lei, como evidenciado pela realização da primeira Cimeira sobre Habitação da Polícia Nigeriana, em Abril passado, sob a égide do actual Inspector-Geral da Polícia, Kayode Egbetokun.
É, portanto, crucial rejeitar as narrativas enganosas em torno deste projecto de reconstrução e reconhecer o objectivo global de melhorar o bem-estar da polícia. Ao proporcionar condições de vida dignas àqueles que nos mantêm seguros, ajudamos a construir a confiança entre a polícia e a comunidade, um elemento essencial para estabelecer um clima de segurança e cooperação na nossa sociedade.
Em última análise, a reconstrução do quartel Falomo e de outras infra-estruturas policiais dilapidadas demonstra o empenho das autoridades em garantir um ambiente propício ao exercício do policiamento, ao mesmo tempo que sublinha a necessidade de valores como a responsabilização, a transparência e o respeito pelos direitos fundamentais de cada um. individual.