“A homenagem nacional a Robert Badinter divide os partidos políticos: a família recusa a presença de certos eleitos”

A homenagem nacional prestada a Robert Badinter divide os governantes eleitos de certos partidos políticos. Com efeito, a família do antigo Ministro da Justiça recusou a presença dos responsáveis ​​eleitos do Rally Nacional e da La France insoumise durante a cerimónia que terá lugar em Paris. Esta decisão foi transmitida pelo Eliseu a ambas as partes, segundo fontes.

O Comício Nacional anunciou que Marine Le Pen e outros dirigentes eleitos do seu partido não compareceriam à homenagem, respeitando assim a vontade da família. Marine Le Pen declarou: “Não estaremos presentes, a família não desejou. Não vou discutir”. Esta decisão está em linha com o protocolo, que convida funcionários parlamentares a assistirem a homenagens nacionais.

Por sua vez, La France insoumise decidiu que dois dos seus deputados, Caroline Fiat e Éric Coquerel, representarão o partido durante a cerimónia. O líder Jean-Luc Mélenchon expressou seu desacordo com a decisão da família, dizendo que “um tributo nacional do qual uma parte dos franceses está excluída não é mais um tributo nacional. A República é una e indivisível”.

Esta controvérsia destaca as divisões políticas que persistem mesmo durante um evento comemorativo. Enquanto alguns partidos se limitam a uma homenagem mínima a Robert Badinter, outros, como La France insoumise, saudam a figura do antigo ministro e celebram o seu compromisso com a abolição da pena de morte.

Apesar destas diferenças políticas, a cerimónia de homenagem decorrerá conforme planeado, com a participação de muitos governantes e personalidades eleitas para prestar homenagem a Robert Badinter, um homem que marcou a história de França através da sua luta pela justiça e pelos direitos do homem.

Concluindo, a homenagem nacional a Robert Badinter suscita polémicas políticas, com a família do antigo Ministro da Justiça a recusar a presença de alguns governantes eleitos durante a cerimónia. Esta situação evidencia divisões políticas persistentes, mesmo em momentos de comemoração. Apesar disso, a homenagem contará com a participação de um grande número de governantes e personalidades eleitas para prestar homenagem a este defensor dos direitos humanos.

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