O governador Aiyedatiwa, do estado de Ondo, anunciou recentemente a introdução de um salário mínimo de ₦ 73.000 para funcionários públicos do estado. Este anúncio suscitou diversas reações, destacando as questões políticas que envolvem esta medida.
Por um lado, o governador, candidato do partido Congresso de Todos os Progressistas (APC) nas próximas eleições, defende esta nova política salarial como forma de garantir que os trabalhadores do Estado possam beneficiar dos frutos da democracia e viver em melhores condições. Ele diz que a mudança faz parte de suas promessas de campanha para melhorar o bem-estar dos funcionários públicos.
No entanto, o Partido Democrático Popular (PDP) expressou reservas ao anúncio, chamando a oferta do salário mínimo de “cálice envenenado”. Num comunicado, o PDP acusou Aiyedatiwa de politizar o bem-estar dos trabalhadores do estado, numa tentativa de obter vantagens políticas indevidas nas próximas eleições. O partido insistiu que esta promessa de salário mínimo, feita a meio de um período eleitoral, não deveria enganar os funcionários públicos.
O governador Aiyedatiwa, por outro lado, respondeu dizendo que o seu objectivo é dar “sorte” ao povo do estado durante o seu mandato. Ele diz que a sua promessa de salário mínimo não é uma manobra política, mas uma decisão séria a favor do bem-estar dos trabalhadores. Ele enfatiza que esta medida visa recompensar a dedicação dos funcionários públicos e garantir um tratamento justo e equitativo.
O anúncio deste novo salário mínimo levanta assim questões importantes sobre a política salarial, as relações entre o governo e os funcionários públicos, bem como as questões políticas ligadas a esta medida. É crucial considerar diferentes perspectivas para melhor compreender as implicações desta decisão na vida dos trabalhadores no Estado de Ondo.