Um futuro próspero para a Nigéria: principais recomendações do economista-chefe do Banco Mundial

No centro das recentes reformas económicas da Nigéria, o Vice-Presidente e Economista-Chefe do Banco Mundial, Sr. Indermit Gill, pronunciou-se a favor da política de unificação cambial do Governador do Banco Central, Sr. Olayemi Cardoso. O seu apoio expresso durante a sessão inaugural da conferência #NES30# em Abuja, na última segunda-feira, marca um ponto de viragem significativo no cenário económico nigeriano.

O Sr. Gill reconhece que as reformas em curso trouxeram dificuldades a muitos nigerianos, especialmente aos mais vulneráveis, mas sublinha a importância destas medidas para a recuperação económica do país. Segundo ele, para devolver a economia nacional ao caminho do crescimento sustentável, a Nigéria deve manter estas reformas. Ele diz que a sua implementação bem-sucedida poderá transformar a economia nigeriana e impactar positivamente toda a região da África Subsaariana.

Destacando os desafios colocados por estas reformas, Gill insiste que o governo deve trabalhar para proteger os cidadãos mais vulneráveis ​​das dificuldades decorrentes destas mudanças, sublinhando que o seu bem-estar, bem como o de 110 milhões de crianças, dependem destas medidas.

Quanto ao futuro da Nigéria, Gill está convencido de que os decisores políticos devem continuar empenhados nas reformas. Segundo ele, estão surgindo três direções principais. Em primeiro lugar, recomenda favorecer as exportações não petrolíferas, elogiando a oportunidade oferecida pela taxa de câmbio actual, a mais favorável em 20 anos. Ele enfatiza a importância da constituição de reservas em moeda estrangeira como amortecedor contra a volatilidade do petróleo e incentiva o Governador Cardoso a seguir esta direcção.

Em seguida, destaca a necessidade de apoio governamental às famílias vulneráveis ​​para navegarem neste contexto económico difícil, defendendo o estabelecimento de redes de segurança eficazes financiadas pelas poupanças feitas nos subsídios aos combustíveis e na nova taxa de câmbio quadro.

Finalmente, o Sr. Gill destaca a urgência de criar empregos para a crescente população jovem da Nigéria. É imperativo gerar oportunidades de emprego e atrair investimento, particularmente no sector não petrolífero, para fazer face ao fluxo de trabalhadores que entrarão no mercado nos próximos dez anos.

Em conclusão, as recomendações do Sr. Gill fornecem um roteiro para a Nigéria, destacando a importância crítica de manter o curso das reformas económicas, garantindo ao mesmo tempo que os mais vulneráveis ​​sejam protegidos e que sejam criadas oportunidades de emprego para uma população jovem e dinâmica. O caminho para uma economia próspera e sustentável parece assim claramente traçado, desde que as autoridades prossigam as reformas em curso com determinação e perseverança.

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