Luta contra o tráfico de antiguidades: Egito restaura tesouros trazidos da Alemanha

Em colaboração com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egipto restaurou com sucesso três artefactos da Alemanha, um processo meticuloso que destaca o compromisso do país em preservar o seu património cultural. Os restos mortais, entregues à embaixada egípcia em Berlim, testemunham a importância dada à luta contra o tráfico ilícito de antiguidades.

O Ministro do Turismo e Antiguidades, Sherif Fathy, sublinhou a prioridade absoluta dada pelo Estado à preservação do património nacional e ao combate ao saque de antiguidades. Esta operação de recuperação foi iniciada após contacto do Museu de Hamburgo com a embaixada egípcia em Berlim, relatando a descoberta de uma mão e um crânio pertencentes a uma antiga múmia egípcia.

Entretanto, as autoridades alfandegárias do aeroporto de Frankfurt apreenderam um amuleto decorado com o símbolo ankh durante uma tentativa de entrada ilegal no país. O Secretário-Geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Mohamed Ismail, destacou a importância destas descobertas e da sua restituição ao Egipto, sublinhando o compromisso do país na luta contra o tráfico ilícito de bens culturais.

A entrega destes artefactos foi feita na sequência de um pedido oficial do governo egípcio, de acordo com a Convenção da UNESCO de 1970 sobre os Meios de Proibir e Prevenir a Importação, Exportação e Transferência de propriedade ilegal de bens culturais. Esta acção destaca a importância da cooperação internacional na protecção do património cultural e na preservação da nossa história partilhada.

Nestes tempos em que o tráfico ilícito de antiguidades é, infelizmente, uma realidade muito frequente, estes esforços de recuperação e restituição sublinham a determinação do Egipto em proteger o seu rico património cultural e sensibilizar o público para a importância de preservar e promover o nosso património comum. Estes artefactos restaurados não são apenas objectos antigos, são testemunhas da nossa história e da nossa identidade, e temos o dever de os proteger para as gerações futuras.

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