A agitada gestão de Fabrice Lusinde à frente do Snel na RDC

Fatshimetrie, edição de 11 de outubro de 2024

Desde a sua nomeação em Outubro de 2022, Fabrice Lusinde está à frente da Companhia Nacional de Electricidade (Snel) na República Democrática do Congo. Durante esses dois anos de gestão, o CEO enfrentou desafios e sucessos, refletindo um período turbulento para a empresa.

Desde o início que a nomeação de Fabrice Lusinde foi rodeada de polémica, com a decisão da Assembleia Nacional de suspender o DG por actos cometidos pelos seus antecessores. No entanto, esta suspensão foi rapidamente revertida, permitindo a Lusinde regressar às suas funções e concentrar-se na reabilitação da infra-estrutura eléctrica do país.

O trabalho árduo de Lusinde deu frutos, com a reabilitação dos turbogeradores das barragens de Inga I e II, permitindo um aumento significativo da capacidade de produção de electricidade. Essa melhoria resultou na redução dos cortes de energia na capital, proporcionando aos moradores melhor acesso à energia elétrica.

No entanto, apesar destes sucessos, surgiram tensões internas dentro do Snel. Foram feitas acusações contra o CEO, levando a intimações e julgamentos que atrapalharam a gestão da empresa. Esta situação pôs em evidência dissensões no seio do conselho de administração, pondo em perigo a estabilidade da empresa.

Apesar destes desafios, Fabrice Lusinde continuou a trabalhar para melhorar o fornecimento de electricidade na RDC. A sua determinação e experiência permitiram progressos significativos, mas ainda há trabalho a ser feito para garantir uma gestão eficaz e transparente do Snel.

Em conclusão, a gestão de Fabrice Lusinde à frente do Snel foi marcada por altos e baixos, reflectindo os desafios enfrentados pelas empresas públicas na RDC. Resta saber como estas questões serão resolvidas e como a electricidade continuará a ser fornecida de forma fiável e eficiente à população congolesa.

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