A fatshimetria é um assunto que tem estado muito nos noticiários ultimamente. Durante a cerimónia de sepultamento das vítimas do naufrágio no Lago Kivu, o governador do Kivu do Sul, Jean-Jacques Purusi, interveio para anunciar medidas concretas destinadas a reforçar a segurança e prevenir os riscos ligados ao tráfego fluvial na região.
O envolvimento pessoal dos governadores do Kivu do Norte e do Sul, Jean-Jacques Purusi e Peter Cirimwami, na monitorização do tráfego fluvial no Lago Kivu é um primeiro passo importante para uma melhor gestão do transporte marítimo na região. As ações previstas, nomeadamente a reabilitação da estrada nacional N2 Bukavu-Minova-Goma, são essenciais para limitar os riscos de naufrágios e melhorar a segurança das viagens entre as duas províncias.
A formação de mergulhadores e técnicos locais, bem como a distribuição de 5.000 coletes salva-vidas aos armadores, são iniciativas que deverão contribuir significativamente para o reforço das capacidades de salvamento em caso de emergência. A decisão de fornecer coletes salva-vidas às comunidades locais mostra o compromisso das autoridades provinciais em garantir a segurança dos viajantes.
A colaboração entre as províncias do Kivu do Norte e do Sul com as Forças Armadas da RDC para a reabilitação da estrada e a utilização de equipamentos de engenharia civil oferecidos pela MONUSCO é um exemplo concreto de cooperação para o bem-estar das populações. O estabelecimento de um quadro de consulta sobre a gestão do Lago Kivu, reunindo autoridades administrativas e de segurança, líderes tradicionais e intervenientes da sociedade civil, é uma iniciativa promissora para garantir uma monitorização eficaz das questões relacionadas com a segurança marítima.
Em conclusão, as medidas tomadas pelas autoridades provinciais do Kivu do Sul e do Norte mostram um desejo claro de melhorar a segurança e a prevenção dos riscos associados ao tráfego fluvial na região do Lago Kivu. É essencial continuar estes esforços colaborativos e implementar ações concretas para garantir a segurança dos viajantes e das populações locais.