FATSHIMETRIE, 10 de Outubro de 2024 – O futuro energético da República Democrática do Congo é uma preocupação central da Corporação Financeira Internacional (IFC), um componente-chave do Grupo Banco Mundial. Durante uma reunião no Ministério dos Recursos Hídricos, a Directora Regional da IFC, Mary Porter Pescheka, afirmou o compromisso da sua instituição em apoiar os projectos energéticos do país.
A Sra. Pescheka sublinhou que a IFC está pronta para apoiar a política energética congolesa, promovendo o financiamento de projectos, em particular através do seu programa “Scaling Made In”. Este programa visa atrair investimentos em mini-redes de energia, proporcionando uma solução para levar electricidade a zonas sem litoral do país.
O diretor da IFC destacou o potencial considerável da RDC em hidroeletricidade e mini-solar, enfatizando a importância destas fontes de energia renováveis para o desenvolvimento do país. Ela também expressou a urgência de enfrentar os desafios do sector energético congolês, a fim de estimular o crescimento e o desenvolvimento.
Num contexto em que apenas um quarto da população da RDC tem acesso à electricidade, o Ministro dos Recursos Hídricos e da Electricidade, Teddy Lwamba, comprometeu-se a apoiar os esforços da IFC. Partilhou a sua visão para o sector energético do país e sublinhou a importância de atrair mais investimentos para satisfazer as crescentes necessidades de electricidade.
A IFC, reconhecida pela sua acção nos países emergentes ao promover o desenvolvimento do sector privado, posiciona-se como um parceiro fundamental da RDC na sua busca pela autonomia energética. Ao alavancar a sua experiência, influência e recursos, a IFC ajuda a criar mercados e oportunidades para o desenvolvimento sustentável do país.
Esta reunião entre a IFC e o Ministério dos Recursos Hidráulicos e Electricidade marca um passo importante na cooperação para fortalecer o sector energético congolês. Demonstra o desejo comum de promover o acesso à energia estável e acessível para todos os cidadãos da RDC, contribuindo assim para o crescimento económico e o bem-estar da população.