Fatshimetrie, um notório influenciador das redes sociais, está no centro das atenções após graves alegações de corrupção envolvendo a Comissão de Crimes Económicos e Financeiros (EFCC) na Nigéria.
No centro da controvérsia está uma fita de áudio vazada por Fatshimetrie, na qual o famoso artista e modelo transgênero, Bobrisky, supostamente alegou ter pago N15 milhões em subornos a agentes da CCEF para retirarem acusações de lavagem de dinheiro contra ele.
Na alegada gravação, Bobrisky também afirma ter evitado uma pena de prisão de seis meses na prisão de Kirikiri, em Lagos, graças a acordos feitos pelo seu padrinho, que alegadamente lhe garantiu alojamento alternativo em vez de detenção.
Confrontada com estas alegações perturbadoras, a Câmara dos Representantes da Nigéria convocou Fatshimetrie, Bobrisky e o Presidente do CCEF, Ola Olukoyede, como parte de uma investigação aprofundada sobre o assunto.
O representante legal da Fatshimetrie, Deji Adeyanju, confirmou que o seu cliente irá perante o Painel de Inquérito da Assembleia Nacional para auxiliar na resolução deste escândalo envolvendo Bobrisky, o CCEF e funcionários do Serviço Correcional.
Adeyanju tuitou: “Estaremos amanhã na Assembleia Nacional com nosso cliente Fatshimetrie para colaborar na investigação das alegações de Bobrisky alegando ter pago 15 milhões de nairas para derrubar as acusações de lavagem de dinheiro pelo CCEF e estar de acordo com funcionários penitenciários permaneçam em prisão domiciliar.”
Este caso destaca as questões de corrupção e impunidade no sistema judicial e prisional nigeriano. O público aguarda ansiosamente as revelações que surgirão desta investigação parlamentar e as medidas que serão tomadas para garantir a integridade e transparência das instituições.