Disputa de deduções bancárias: caso em andamento entre um cliente e o Access Bank Plc

Num processo judicial entre um cliente bancário e o Access Bank Plc, uma questão crucial sobre a legalidade das deduções feitas na conta do reclamante chegou ao Tribunal Federal em Ibadan. Com efeito, durante a sua comparência perante o Tribunal e como parte da sua declaração inicial, Sanusi revelou que possuía uma conta poupança no Access Bank Plc.

Ele levantou o fato de que o banco estava deduzindo mais de ₦50 como impostos eletrônicos, conforme estipulado pela Lei de Finanças. Por lei, os bancos deveriam deduzir uma taxa fixa de ₦50 para transações acima de ₦10.000. No entanto, Sanusi descobriu que o banco estava deduzindo ₦100, ₦250 ou até mais de sua conta como imposto eletrônico do governo federal.

Ele sublinhou perante o Tribunal que quaisquer deduções das contas dos clientes devem cumprir as Diretrizes do Banco Central da Nigéria (CBN) de 2020 e outras leis sobre instituições financeiras. Sanusi também argumentou que estas orientações eram a única base legal para os bancos fazerem deduções nas contas dos clientes.

Durante as suas declarações, Sanusi pediu ao Tribunal que lhe deferisse todos os seus pedidos, nomeadamente para obrigar o Access Bank a cessar todas as deduções da sua conta e a reembolsar os montantes ilegalmente deduzidos da sua conta em 27 de março de 2020, até ao pronunciamento do julgamento. Ele também exigiu que o banco lhe pagasse ₦ 100 milhões como indenização exemplar pelas deduções indevidas feitas em favor do governo federal sem sua autorização.

Em resposta, o representante do Access Bank, Ahmed Adeleke, informou ao Tribunal que tinha apresentado uma contra-declaração e documentos comprovativos para defender o caso. Ele disse que o banco revisou os extratos de conta do reclamante durante um período de três meses para apoiar as deduções feitas.

Segundo Adeleke, o banco nunca cobrou valor superior ao exigido por lei, com base nas transações do denunciante durante os meses estudados. Ele então pediu ao Tribunal que rejeitasse o argumento do demandante e o condenasse a pagar custos substanciais.

Este caso levanta questões cruciais sobre o respeito pelas leis bancárias, os direitos do consumidor e a transparência nas transações financeiras. Resta saber como o Tribunal decidirá este caso que poderá ter repercussões potenciais no sector bancário na Nigéria.

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