A escalada dos combates na cidade de Goma, localizada na província de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, é uma grande preocupação para a França. Numa declaração oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a França condena os ataques perpetrados pelos terroristas do M23, apoiados pelo Ruanda, e expressa a sua solidariedade para com as populações civis afetadas por esta violência.
A França sublinha também o seu apelo ao relançamento dos processos diplomáticos regionais com vista a um novo cessar-fogo. Apoia iniciativas destinadas a fomentar o diálogo e a promover a resolução pacífica de conflitos. Esta posição diplomática demonstra o compromisso da França com a estabilidade e a paz na região.
Deve recordar-se que a França já tinha manifestado preocupação com o apoio contínuo do Ruanda ao M23 no leste da República Democrática do Congo. Ela exigiu que esse apoio militar cessasse imediatamente. Esta nova informação que confirma a presença contínua de terroristas do M23 e de soldados ruandeses em território congolês reforça as preocupações da França.
Os confrontos entre as forças armadas da República Democrática do Congo (FARDC) e os combatentes do M23 foram retomados desde 2022, levando à ocupação de vários territórios na província do Kivu do Norte. Os recentes combates em torno de Sake agravaram a situação humanitária e tiveram graves consequências para as populações civis.
Neste contexto, a França apela a uma solução política e incentiva todas as partes a empenharem-se num diálogo construtivo, a fim de encontrar uma resolução pacífica para o conflito. Destaca também a importância da cooperação internacional, nomeadamente com a Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO), para apoiar os esforços para restaurar a paz e a estabilidade na região.
Em conclusão, a França manifesta a sua preocupação com a intensificação dos combates em Goma e apela à cessação imediata dos ataques do M23 e do apoio militar do Ruanda. Apoia iniciativas diplomáticas regionais e defende um diálogo construtivo para alcançar uma resolução pacífica do conflito. A França continua empenhada em manter a paz e a estabilidade na República Democrática do Congo e na região dos Grandes Lagos.