Na madrugada de terça-feira, 10 de setembro de 2024, a metrópole de Maiduguri foi atingida por chuvas torrenciais e inundações repentinas após o rompimento da barragem de Alau, nas proximidades do governo local de Konduga. Segundo relatos, mais de 40% da metrópole Maiduguri foi submersa pela água, levando a consequências devastadoras para os seus residentes.
Vidas foram perdidas e mais de 400 mil pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas devido a esta catástrofe natural. A subida das águas causou danos materiais significativos, estimados em milhões de nairas. Infraestruturas essenciais, como bancos, escolas e até parte de um antigo centro correcional, foram seriamente danificadas. As autoridades tiveram de transferir muitos detidos para a nova prisão de segurança máxima em Maiduguri.
Fontes de segurança confirmaram a situação, expressando preocupações sobre uma possível fuga de detidos, incluindo suspeitos de serem membros do Boko Haram. O Governador Zulum expressou preocupação com esta possibilidade numa entrevista à BBC Hausa no sábado, 14 de setembro de 2024. Ele destacou os esforços do governo do estado de Borno na reabilitação de membros arrependidos do Boko Haram, mas também reconheceu que a situação era preocupante.
O Governador Zulum destacou a gravidade da situação, relembrando as tragédias do passado e a luta constante contra a insegurança na região. Sublinhou a necessidade urgente de apoio às vítimas das cheias e as medidas a tomar para garantir a sua segurança e protecção durante este período difícil.
As imagens das inundações devastadoras em Maiduguri após o rompimento da barragem de Alau são um símbolo comovente dos desafios que a região enfrenta. Perante esta catástrofe natural, é crucial que sejam tomadas medidas imediatas e eficazes para ajudar os residentes afectados e prevenir futuras tragédias deste tipo.