A visita do Delegado dos Estados Unidos à Nigéria, Sr. Richard Mills, ao Comando Naval Ocidental e ao Centro Regional de Capacidade Marítima (RMAC) marcou um marco significativo no fortalecimento das relações bilaterais entre os dois países. O principal objectivo desta visita foi consolidar a parceria estratégica entre as duas nações para garantir a segurança e a estabilidade no Golfo da Guiné, uma região frequentemente afectada por actividades criminosas marítimas como a pirataria, o roubo de petróleo e a pesca não regulamentada.
Destacando a importância desta cooperação, o Sr. Mills enfatizou a necessidade de minimizar os incidentes de crime marítimo na região. Salientou que a partilha de informações, as capacidades de formação e a coordenação das operações marítimas eram elementos-chave para combater eficazmente estas actividades ilícitas. Além disso, o embaixador destacou a importância dos exercícios marítimos conjuntos entre as duas marinhas para melhorar a coordenação e fortalecer a segurança marítima no Golfo da Guiné.
O Comandante da Marinha Ocidental, Contra-Almirante Mustapha Hassan, expressou gratidão aos Estados Unidos pela sua cooperação na região. Destacou a necessidade de melhorar as capacidades de detecção do sistema regional de sensibilização marítima para garantir uma melhor monitorização das actividades marítimas. Hassan também enfatizou a importância de uma atualização do sistema para alinhar a Marinha Nigeriana com os padrões internacionais de segurança marítima.
Além disso, foi mencionado que os Estados Unidos estão a planear outro exercício marítimo, o Obangame Express, que irá preparar a Marinha Nigeriana para eventualidades no Golfo da Guiné. Este exercício reforçará as competências operacionais e de resposta, fortalecendo assim a capacidade da região para lidar com ameaças marítimas.
Em conclusão, esta visita do Embaixador Americano sublinhou o compromisso dos Estados Unidos em apoiar a estabilidade e a segurança no Golfo da Guiné. A cooperação entre as marinhas dos EUA e da Nigéria reforçará a capacidade da região para enfrentar os desafios de segurança e garantir a livre circulação de bens e pessoas nas águas desta área estratégica da África Ocidental.